terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Caçada acaba em tiroteio e quatro mortos

No AMAZÔNIA:

O assassinato do policial militar Ednilson Messias Costa da Mota, de 41 anos, na noite do último domingo, desencadeou uma verdadeira caçada pelas ruas do Guamá, na madrugada de ontem. Quatro suspeitos morreram em troca de tiros com a Polícia Militar. Apenas um deles já está identificado. Trata-se de Ailton Marcos dos Santos Manito, conhecido como 'Nego Téo' que, segundo policiais militares da 11ª Zpol, era assaltante e já tinha trocado tiros com a polícia em várias situações.
Ednilson Messias Costa da Mota era cabo da Polícia Militar lotado na Companhia Independente de Policiamento Escolar (Cipoe), e foi morto dentro de uma casa de shows localizada na passagem Ceará, próximo à avenida Augusto Corrêa, no Guamá, conhecida como Barracão do Galo, onde ocorria uma festa de aparelhagem. Ednilson estava de folga e divertia-se na festa quando foi reconhecido por alguns suspeitos de assalto que estavam na mesma festa.
Ao perceberem a presença do policial, os suspeitos resolveram roubar sua arma, uma pistola ponto 40. Eles o atacaram por volta das 23h55, roubando-lhe a arma e baleando-o mortalmente. Vários assaltantes teriam participado crime. O policial morreu dentro da sede.
Outros companheiros de farda do cabo Ednilson foram acionados e deram início a uma perseguição pelas ruas do Guamá, que perdurou por toda a madrugada de ontem.
Uma das guarnições que participou da caçada foi a da viatura 2405, liderada pelo cabo PM Rossicley, da Ronda Tática Metropolitana (Rotam). O primeiro a ser localizado foi 'Nego Téo', que estava na casa onde morava, situada na passagem Modelo, próximo à passagem Fé em Deus, no Guamá. Após ser baleado, 'Nego Téo' foi levado para o Pronto-Socorro Municipal da 14 de março, onde morreu. Segundo os PMs, 'Nego Téo' já respondeu por assalto e por tráfico.
A perseguição continuou até a passagem Boa Esperança, entre a rua dos Mundurucus e a passagem Joana D’arc. Ali, mais três suspeitos foram baleados. Eles eram conhecidos como Paulinho, Robson e Thiago. Este último seria primo de 'Nego Téo'. De acordo com a PM, eles estavam com a arma que foi roubada do policial assassinado, além de uma arma de brinquedo e de mais duas, de calibres 32 e 38, ambas com munição. Os três foram levados para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, mas chegaram mortos, por volta das 4h20 de ontem, conforme laudo de uma médica plantonista daquele hospital.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando os policiais querem, eles acham os bandidos.Basta ter motivação forte o suficiente para justificar a caça dos marginais.Eles sabem onde os meliantes moram,sabem onde eles se reunem, sabem onde se divertem, mas na maioria das vezes não estão nem ai.

Anônimo disse...

ESTÃO SIM
SEMPRE PASSAM PARA PEGAR O SEU