A União Geral dos Trabalhadores (UGT) rejeita qualquer proposta que reduza salários ou retire direitos já conquistados pelos trabalhadores. Ontem, em reunião com a direção do Dieese e representantes de outras centrais sindicais, a UGT, por meio do seu presidente José Francisco Pereira, a entidade voltou a manifestar a sua posição contrária às alternativas que vêm sendo apontadas pelo empresariado para evitar desempregos por conta da crise econômica mundial.
"Somos totalmente contra qualquer mecanismo de redução de salários, porque o lucro do passado não foi dividido com os trabalhadores e, agora, não é justo que tenhamos que dividir o prejuízo",afirmou o diretor da UGT, Gilvan Benedito dos Anjos.
Hoje de manhã, representantes das centrais sindicais estarão na sede da Federação da Industria (Fiepa) entregando um documento, contendo propostas para que o setor, ao invés de demissões, possa realizar novas contratações de trabalhadores.
Entre as propostas, que também serão encaminhadas ao Governo do Estado, estão a redução do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a energia elétrica e sobre os insumos do setor industrial.
A UGT também vai defender o fim das horas extras e do banco de horas e que as empresas beneficiadas com incentivos fiscais do governo assumam o compromisso de não promover novas demissões.
Pelo estudo apresentado pelo Dieese,os setores que apresentam maior déficit de postos de trabalho, comparando 2007 com 2008, são a industria de transformação o setor agropecuário e a construção civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT
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