No AMAZÔNIA:
O planejamento da segurança pública de combate à violência em Belém durante os seis dias de Fórum Social Mundial, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, ainda é o mesmo esquematizado no ano passado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (Segup).
Ao todo, são mais de sete mil agentes das polícias Militar, Federal, Rodoviária, incluindo um efetivo de 300 profissionais da Força Nacional de Segurança. Grupamentos aéreos, de cães e de operações especiais, além de batalhão de choque e cavalaria, serão utilizados pela Força Nacional. Companhia de Transportes de Belém (Ctbel) e o Corpo de Bombeiros também irão atuar na cidade com um reforço maior durante o evento.
Para combater o tráfico de drogas e de seres humanos, o policiamento, segundo a Segup, será reforçado nas regiões de divisa e nos rios. Helicópteros, carros e motocicletas do Centro Integrado de Operações (Ciop) farão o patrulhamento nos bairros de maior movimentação da cidade. De acordo com a Secretaria de Governo (Segov), o Estado investiu mais de R$ 52 milhões em segurança no fórum, entre armamentos, coletes e viaturas.
A preocupação com a segurança não é para menos. Na última semana, dados do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), baseados em ocorrências policiais, revelaram que a criminalidade na Região Metropolitana de Belém (RMB) cresceu, consideravelmente, nos últimos quatros anos. De acordo com as estatísticas, mais de 128 mil ocorrências foram computadas nos municípios da RMB em 2008, enquanto que, no ano de 2007, o número foi de 105.993, um total de mais de 22 mil crimes a mais.
Os entornos da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) terão equipes de segurança reforçadas. Segundo informações da UFPA, as ações irão funcionar de maneira preventiva, em parceria com várias instituições que irão atuar no local. Cerca de 20 câmeras de segurança irão monitorar os espaços das duas universidades onde terão atividades do fórum.
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