quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Rotam assume três mortes

No AMAZÔNIA:

O comandante do Batalhão de Polícia Tática (Bpot), tenente coronel Fernando Noura, que responde pela Ronda Tática Metropolitana (Rotam) confirmou, ontem, que três dos cinco mortos no Paar, entre a noite de sábado e a tarde de domingo, morreram em confronto com homens da Rotam. As mortes, segundo coronel Noura, podem não estar relacionadas com o incidente que vitimou o cabo Paulo Sérgio da Cunha Nepomuceno, de 32 anos, da Rotam, no sábado, e são resultado de uma ação concentrada da polícia na área. 'Na verdade, houve uma busca extensiva no bairro pelos assassinos e, durante a checagem, a polícia se defrontou com alguns bandidos armados. Realmente houve troca de tiros, que infelizmente resultou na morte dos suspeitos'.
Noura confirma que os jovens Jorge Willer Oliveira da Costa e Fernando Batista da Silva foram mortos após trocar tiros com policiais militares da Rotam. O comandante do Bpot diz, porém, que apenas um dos irmãos mortos dentro de casa, Jerônimo Wesley Pinheiro dos Santos, o 'Careca', foi morto pelo Tático. O mais velho, Jeremias, teria sido morto por policiais lotados da 7ª Zona de Policiamento - segundo Noura os primeiros a chegar à casa, na estrada do Curuçambá, em Ananindeua.
'Foi veiculada a informação de que a Rotam levou a óbito os dois irmãos na casa. Mas na verdade quem chegou na área foi o pessoal da 7ª ZPol. A Rotam foi acionada após a invasão. Quando nós chegamos ainda houve uma refrega, porque havia outra pessoa armada dentro da casa, o ‘Careca’', sustenta Noura.
A versão apresentada pelo comandante da Rotam é questionada pelos familiares dos irmãos mortos dentro da casa, que dizem que não havia armas dentro da residência. Segundo a família, nenhum dos dois reagiu à invasão da PM.
O comandante da Rotam afirma que a polícia não tem certeza se os suspeitos mortos participaram efetivamente da morte do PM. 'Os fatos e as investigações vão dizer se eles (os suspeitos mortos) estavam envolvidos com a morte do cabo Cunha. O inquérito também vai apurar se houve algum tipo de excesso e esclarecer o que aconteceu'.

Um comentário:

Anônimo disse...

não existe arma nas mãos dos mortos, eles levam nas viaturas armas, para depois que matar colocar a arma na mão da vítima. com a palavra o tribunal internacional de direitos humanos. intervenção internacional é o caminho