Na coluna “Em Poucas Linhas”, de O LIBERAL:
O professor Carlos Maneschy deixou de lado as festas de final de ano e viajou para tratar da sua nomeação para reitor da UFPA, que está sendo esperada para agora.
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Do Espaço Aberto:
O pessoal aqui da redação gostaria, sinceramente, de compreender por que tal empenho do professor Carlos Maneschy em garantir sua nomeação para reitor da UFPA.
E a estranheza seria a mesma se o empenho fosse de Regina, Ana, Alex, João, Manoel, quem quer que fosse.
Por que a estranheza?
Por que em todos os momentos da eleição da UFPA, todos os candidatos e seus simpatizantes – todos – adotaram o seguinte bordão: “Reitor eleito, reitor empossado”.
A última vez em que se ouviu isso, por várias vezes, foi na reunião de mais de cinco horas, do Conselho Universitário (Consun), que homologou a vitória de Carlos Maneschy nas urnas.
Nos bastidores, comentou-se até mesmo que Brasília teria mandado avisar: não haveria a menor possibilidade de nomear-se o segundo ou o terceiro da lista – respectivamente as professoras Regina Feio e Ana Tancredi -, preterindo-se o mais votado, Carlos Maneschy.
Mas se “reitor eleito é reitor empossado”, se já se consolidou como uma prática saudável, legítima, transparente e aceita por todos a nomeação, pelo presidente da República, do candidato que fiou em primeiro lugar pela vontade das urnas, então por que tanto empenho em garantir a nomeação em Brasília?
Nada demais que o professor Maneschy – como também poderia ser a Regina, a Ana, o Alex, o João ou o Manoel – acompanhem o andamento do processo de nomeação. Mas tanto empenho revela que, se não houve empenho acima da média, o primeiro poderá não ser empossado.
Tanto empenho assim revela mais.Revela que, em vez de “reitor eleito, reitor empossado”. o bordão deveria ser assim – ou mais ou menos assim: “Reitor eleito, reitor empossado. Mas nem tanto...”
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