No AMAZÔNIA:
A Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (Fecootranspara) tentou, mas não conseguiu obter autorização provisória da Companhia de Transportes de Belem (Ctbel) para a atuação dos alternativos durante o Fórum Social Mundial.
A Fecootranspara ofocializou o pedido à Ctbel e chegou a marcar um horário para discutir a proposta com a equipe técnica da companhia. A conversa não aconteceu e o pedido foi indeferido.
O presidente da federação, Charles Carvalho, sustenta que os 80 microônibus e cerca de 400 vans associadas seriam úteis para atender o aumento da demanda por transporte público nos dias em que será realizado o FSM.
Pela proposta da federação, a companhia é que definiria os itinerários dos veículos, tendo por base os locais com maior concentração de eventos e de hospedagem dos visitantes.
Diante da recusa de parceria, os alternativos vão trabalhar à maneira deles, como já fazem, apesar da proibição legal para a exploração do serviço nas cidades paraenses.
Charles diz que não quer provocar o órgão fiscalizador, mas admite que rotas como a avenida Perimentral, onde a fiscalização é rigorosa, podem ser incluídas nos roteiros de trabalho durante o Fórum.
Ele defende que a oferta do serviço é fundamental diante do aumento da demanda em pelo menos 80 mil pessoas (são esperadas 120 mil para o evento). Sem o aumento da frota, acredita, aí sim a cidade viverá o caos.
Para ele, a permissão para a exploração do transporte alternativo no período de 25 de janeiro a 5 de fevereiro seria uma trégua entre eles e a fiscalização. Mesmo sem esse compromisso, Charles espera que a atenção dos fiscais priorize a organização do trânsito e não a punição das vans e microônibus.
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