terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pernoite na Casa Branca é trunfo

Na FOLHA DE S.PAULO:

Moradia mais disputada dos Estados Unidos, com ou sem crise imobiliária, a Casa Branca transforma em nobres seus visitantes plebeus. Passar a noite ali é passaporte certo de alguma vantagem para o convidado, ao menos em prestígio.
Seus 16 quartos viram, então, moeda política. George W. Bush retribuiu camaradagens de campanha com convites para uma soneca na residência oficial. Em 2005, primeiro ano de seu segundo mandato, um terço dos 152 convidados levantara fundos para o pleito. Alguns logo ampliariam sua projeção, como Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, pré-candidato à sucessão. Hoje, depois que Bush deixar o prédio -discretamente, como manda a etiqueta presidencial, após recepção a amigos e assessores- os novos moradores serão, além de Barack e Michelle Obama, as filhas Malia e Sasha e a sogra Marian.
Pela sociabilidade da nova família presidencial, as apostas são de piqueniques nos jardins e presença de colegas de escola das primeiras-filhas para dormir. Mas não será a Casa Branca da Mãe Joana: mesmo crianças são revistadas e têm nomes investigados antes de pisar lá.
Os seis pisos comportam 132 cômodos, sendo três cozinhas e 35 banheiros. A ala residencial fica no prédio principal, cercada de salas de eventos as quais homenageiam ex-ocupantes.
Mas é na West Wing, ou Ala Oeste, onde fica o Salão Oval, que o presidente e seus principais assessores trabalham. A casa começou a ser usada em 1800, quando Washington substituiu a Filadélfia como capital.

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