sábado, 17 de janeiro de 2009

Os estádios para a Copa de 20014


Os representantes das 18 cidades brasileiras que estão na briga para serem sedes da Copa do Mundo de 2014 já entregaram à CBF o relatório de encargos com informações sobre os projetos e as garantias para cumprir os itens exigidos pela FIFA. Os dossiês serão enviados para a sede da entidade, em Zurique, na Suíça.
O site Globoesporte.com disponibilizou as fotos dos 18 estádios – que serão construídos ou reformados – para a Copa.
Na foto ao alto, você vê o Mangueirão, de Belém, que deverá ser reformado. O estacionamento seria ampliado. Todos os setores vão ganhar cadeiras com encosto. As obras devem durar dois anos. O custo é estimado em R$ 200 milhões A capacidade passaria para 43.788 espectadores.
Na foto acima, o estádio que deverá ser construído em Manaus. Com arquitetura moderna, seria construído na área em que atualmente está o estádio do Vivaldão. Os investimentos previstos na capital do Amazonas na construção da arena, com capacidade para 46 mil torcedores, e obras de infra-estrutura giram em torno dos R$ 6 bilhões.

9 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso, em qualquer lugar desse imenso país, várias pessoas esperam pacientemente atendimento do sistema de saúde "quase perfeito".
Lamentável.
Pra bola tem dinheiro sobrando, inclusive aqui no pobre Pará.
Para a saúde...
Mas saúde não dá ibope.
E olha que eu adoro futebol.
Mas não sou insensivel.

zahlouth disse...

Será que vamos perder mais uma vez para Manaus?

zahlouth disse...

Economistas internacionais dizem que Mundial será benéfico ao País

João Caminoto, LONDRES
O Estado de São Paulo

Ao ser sede da Copa do Mundo de 2014, o Brasil poderá estimular sua economia por meio de volumosos investimentos oficiais e privados, domésticos e estrangeiros, em diversos setores, como o de construção, tecnologia, e serviços, que serão acompanhados pela geração de dezenas de milhares de empregos, causando um impacto positivo que persistirá durante muitos anos. Além disso, segundo analistas ouvidos pelo Estado, ao promover o evento mais importante da agenda esportiva global - a final da última Copa na Alemanha foi acompanhada por dois bilhões de telespectadores -, o Brasil terá uma oportunidade histórica de fortalecer sua imagem de “potência emergente”, exibindo avanços concretos na solução de seus problemas seculares.

O torneio, se bem sucedido, poderá até ajudar a reduzir ainda mais o risco Brasil, principalmente em aspectos como o da infra-estrutura e segurança pública, que ainda incomodam muito os investidores estrangeiros. “Sem dúvida, a Copa do Mundo é uma vitrine fabulosa, poderá revelar o Brasil para aqueles que ainda o desconhecem no mundo”, disse o chefe do departamento de risco da consultoria britânica Economist Intelligence Unit, John Bowler. “Se o País promover o evento com competência, poderá tirar lucros no longo prazo.”

Não existem números precisos sobre os benefícios econômicos de se organizar uma Copa do Mundo. Os dados que circulam entre analistas são freqüentemente questionados. O PIB da Alemanha teria aumentado em 0,5% por causa do evento em 2006. O governo alemão avalia que os efeitos positivos continuarão emergindo durante muitos anos. O país europeu gastou cerca de US$ 1 bilhão na construção ou renovação de sete estádios, mas apenas os cinco milhões de torcedores que compareceram aos jogos geraram um faturamento de US$ 3,7 bilhões.

Em 2002, o governo japonês foi muito criticado por ter arcado, em meio a uma recessão, com boa parte dos US$ 5 bilhões de gastos com infra-estrutura para montar o torneio, que organizou ao lado da Coréia do Sul. Mas estima-se que a Copa pode ter adicionado 0,6% ao PIB japonês, e 2,2% ao sul-coreano.

No caso da África do Sul, que abrigará a próxima Copa, em 2010, o volume direto adicional ao PIB é estimado em cerca de US$ 3,5 bilhões. Cerca de US$ 1,2 bilhão deve ir para os cofres do governo em forma de impostos extras. Pelo menos 170 mil novos empregos deverão ser criados. Cerca de 2,7 milhões de torcedores - sul-africanos e estrangeiros - devem comparecer aos estádios, resultando em faturamento de US$ 2,1 bilhões.

Para a Copa no Brasil, já há estimativas de uma receita direta entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões. Para o economista Clint Waltz, da Universidade Troy, dos Estados Unidos, os benefícios de ser sede de um evento dessa magnitude não podem ser menosprezados. “Os impactos para a economia são tanto diretos como indiretos.”

NÚMEROS FABULOSOS

0,5% foi o aumento
no PIB da Alemanha com a realização da Copa de 2006

US$ 3,7 bilhões
foi o faturamento dos alemães com a presença de 5 milhões de torcedores no evento

170 mil empregos
devem ser criados na África do Sul com a Copa de 2010

2,7 milhões
de torcedores devem ir aos estádios na África do Sul

E olhem que não tenho o menor interesse em futebol.

Poster disse...

Dr. Zahlouth,
Tomara que ganhemos essa disputa.
Mas está difícil.
Sinceramente.
Abs.

Anônimo disse...

Acho bem capaz uma sede 'Amazônia', com jogos em Manaus e Belém. Parece que Rio Branco também está com um projeto bom. Se a logística der conta (com vôos e hotéis), a idéia pode vingar. Agora, pode parecer absurdo...mas, quando surgiu a idéia de uma Copa em dois países (2202, com Japão e Coréia), também não achavam aquilo impossível?
Sei não... mas eu apostaria na sede Amazônia em conjunto.
Abração,
Daniel

zahlouth disse...

Também acho.
Outra coisa, pare de me chamar de Doutor. Carlos ou Zahlouth, tá de bom tamanho.
Feliz domingo.

Poster disse...

Combinado, Zahlouth.
E você sabe que ordem de juiz sempre se deve cumprir, não é? Deve-se cumpri-la mesmo que se discorde dela.
Mas sei que que essa sua sugestão é sugestão mesmo, e não ordem.
E vou cumpri-la. Já acatei sem discussão (rsssssss).
Grande abraço.

Poster disse...

Daniel,
Tomara que você esteja certo.
Tomara que seu vaticínio se confirme.
Grande abraço.

Unknown disse...

Fico feliz em saber que a minha manaus onde morei 8 anos, vai receber uma estrutura como essa. Espero que o título da copa de 2014 venha para o Brasil. Outra coisa que espero é que esse projeto de 6 bi, traga emprego e renda para o manauara e melhoria para a cidade.