Do leitor Adolfo Alves, sobre a postagem “Parece que vivemos na Terra do Nunca”:
É incrível o desconhecimento que os membros da Segurança Pública de nosso Estado tem para a realização de atos revestidos de erros e ilegalidades. A declaração do delegado Tamer ilustra bem tal situação. Em pleno século XXI, em que a proteção ao direito individual alcança cunho de norma constitucional, declarar legítima a prisão para averiguações e similares chega a ser revoltante. Ainda por cima, verificando que tal assertiva tem apoio da cúpula da polícia e do governo estadual. Voltamos aos tempos da ditadura, em que os direitos humanos não tinham prevalência.
O pior é que tal situação separa os iguais, sendo válida em bairros pobres onde residem pessoas de poucos recursos e pouca instrução, como se tal fato fixa-se a eles a alcunha de marginais ou pessoas de menor valor. O crime não é privilegio dos pobres, e sim dos marginais ou deliquentes que podem ser encontrados tanto em um beco da Terra Firme como em uma mansão do Grenville. A Justiça e o aparelho policial que trabalha com ética não pode discriminar, deve estar presente em todos os locais, e não apenas onde reside a população mais humilde. Assim é que em nossa sociedade valoriza-se a pessoa pelo que tem, e não pelo que é.
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