terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Nenhum estádio do Pará é 100% aprovado

No AMAZÔNIA:

A menos de uma semana do início do Campeonato Paraense, nenhum dos estádios paraenses foi completamente aprovado na vistoria feita por uma comissão com membros da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. Nem mesmo o Mangueirão, quinto estádio mais moderno do País, passou incólume à vistoria, mas o 'Colosso do Benguí' ainda possui um laudo que o libera para a realização de jogos até março deste ano, quando acontecerá a vistoria da FIFA para os estádios que concorrem à sede da Copa de 2014. Segundo Paulo Romano, diretor da FPF, o campeonato não corre grandes riscos de ter o início adiado.
No Baenão, a Vigilância Sanitária exigiu reforma nos banheiros do estádio, além de terem sido detectados problemas com fiações elétricas de algumas cabines, que estavam expostas. A comissão aguarda também a entrega da planta baixa do estádio, já solicitada ao clube. No Souza, o grande problema está no acesso à arquibancada maior do estádio, que por ter muitos obstáculos, prejudica os portadores de necessidades especiais. Já o Rosenão, em Parauapebas, passará por nova vistoria nesta quarta. 'São ajustes pequenos que os clubes devem fazer. Acreditamos que até a quinta-feira, no máximo, tudo esteja resovlido. O risco de estes problemas adiarem o começo do campeonato é mínimo', afirmou Romano.
Capacidade - De acordo com o laudo da Policia Militar, o estádio do Maximino Porpino tem capacidade para cinco mil pessoas, sendo 4 mil torcedores e mil credenciados, por isso, segundo o supervisor Edson Viana, ele está credenciado para receber Paysandu e Remo que, segundo o diretor técnico da FPF, Paulo Romano, só jogariam em estádios para cinco mil ou acima disso. ‘’Acho que o Paulo Romano está equivocado porque o conselho técnico da FPF, que é soberano, referendou o nosso estádio como apto para jogos do campeonato. Mas vou na federação conversar com o Paulo (Romano) para esclarecer o problema.’’, conta.

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