Está pronto, prontinho da silva, um relatório elaborado por instância da Justiça Estadual sobre as condições em que vivem os menores infratores em Belém.
As conclusões são pavorosas.
São pavorosas porque pavorosas são as condições em que vivem os menores infratores como pessoas sob custódia do Estado, do Poder Público.
O relatório expõe detalhes de espancamentos, uso de drogas e até de abusos sexuais dentro dos ambientes onde ficam os menores infratores.
Pelo menos uma alta autoridade do governo do Estado já tomou conhecimento do relatório.
E não gostou nada do que soube.
Quando for confrontado com o relatório, o governo do Estado, certamente, revelará os esforços, as políticas, as ações – ou seja lá o que for – que tem empreendido e implementado para impedir que milhares de jovens tomem o rumo da delinquência.
Ótimo. Que continue assim!
Mas esses esforços, essas políticas – ou seja lá o que for – que o governo do Estado tem empreendido para estimular que milhares de jovens levem uma vida digna devem ter, como contraponto, ações efetivas para reinserir socialmente os jovens que estão sob reclusão.
Deixá-los na condição de segregados e tratá-los pior que animais é contribuir para que voltem a delinquir agora mesmo, dentro dos abrigos, na condição de excluídos provisoriamente da convivência social.
Não vai demorar muito para o relatório ser divulgado.
Um comentário:
Seriam essas as tais "medindas sócio-educativas" tããão propagandeadas pelo governo?!
Os menores delinquentes entram, em verdade, numa faculdade do crime.
Sairão pior do que entraram...infelizmente.
Só conversa edulcorada e cheia de palavras complicadas para divulgar o...nada.
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