quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Camelôs ocupam calçadas

No AMAZÔNIA:

Circular pela travessa Padre Eutíquio, no centro comercial de Belém, está se tornando cada vez mais difícil. É o que afirmam condutores de veículos e pedestres que trafegam diariamente no local. Segundo eles, as barracas de camelôs localizadas nas calçadas da via dificultam a passagem de pedestres e o tráfego de veículos na travessa. No trecho entre as ruas Aristides Lobo e Manoel Barata o engarrafamento é constante, principalmente de manhã.
Para o bancário Cícero Damasceno, 39 anos, os camelôs não estão respeitando o direito de pedestres e condutores de veículos. 'As barracas ocupam toda a calçada e as pessoas são obrigadas a passar pelo meio da rua. Não sou contra os camelôs, mas acho que deveriam respeitar o direito dos pedestres. Para dirigir nessa via o motorista tem que ser muito bom no volante, pois o espaço da pista é muito pequeno', reclamou o bancário, enquanto tentava sair do engarrafamento na via. Na esquina da Manoel Barata com a Padre Eutíquio as barracas já ultrapassam parte da pista. 'O abuso é tanto que os camelôs se acham no direito de ocupar também a rua. Se nada for feito, a tendência é que a situação piore, pois a cada dia aparece uma barraca nova no local', afirmou a professora Raimunda Angélica Paiva, que reside quase na esquina da Manoel Barata.
Quem trafega a pé pela travessa também reclama do caos na via. 'Sempre que posso evito passar por esse trecho, pois é um espaço perigoso, já que somos obrigados a caminhar pela pista. Não sobra nenhum pedaço de calçada para trafegar, pois os camelôs ocuparam toda a via. Só passo por aqui quando sou obrigado, pois trabalho aqui próximo', contou o vendedor Renato de Souza, que teme a volta das barracas aos locais que já foram desobstruídos. 'Do jeito que as coisas estão caminhando, a tendência é que os camelôs voltem aos poucos para a avenida Presidente Vargas. A Prefeitura tem que tomar alguma providência antes que os barraqueiros voltem a ocupar as calçadas novamente', aconselhou o vendedor.
Para os ambulantes que ocupam a calçada, o caos no trânsito no local não está relacionado às barracas. 'O trânsito nesta via sempre foi lento, pois as ruas do centro comercial são estreitas. As barracas não estão atrapalhando em nada o tráfego de pedestres, pois sobra um espaço para as pessoas caminharem', afirmou o camelô Joaquim da Silva Santos.
A PMB ficou de enviar nota, por meio de sua assessoria de comunicação, mas até o fechamento desta edição nada chegou à redação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Voltou a esculhambação!!!! Viva Belém, a capital da desorganização urbana!!!!

Anônimo disse...

A avacalhação é sequencial, na base do "ninguém proibe, vou ficando, ôba!".
Pode reparar.
Normalmente, com poucas variações, começa com a chegada da banquinha das balas e chicletes.
A seguir,aproveitando o vácuo da desordem pública, aparece o vendedor de côco, que vai ficando.
A merendeira, com fogareiro, isopor de gelados, pastéis e etc.
Pronto, está feito o estrago!
E tome lixo e sujeira, ao fim do horário "comercial".
E o distinto público que se esprema entre a banca e a parede (quando sobra espaço, claro) ou que passe pela pista mesmo!
E assim , com direitos adquiridos, a cidade ganha mais um camelódromo.
Tadinhos, eles precisam trabalhar, né não?
O distinto público que se lixe.
Simples, não?
Os vereadores que os apoiam, deveriam acolhe-los nas calçadas dos prédios e casas onde residem os nobres representantes dos pobres, médios e ricos que os elegeram.

Anônimo disse...

Coloquem esse pessoal dentro da camara municipal.
E ainda querem mais 7000 espertalhões para usar nosso dinheiro e esculhambar nossas cidades.