No AMAZÔNIA:
Familiares e amigos das vítimas da violência vão realizar um ato público para pedir paz e justiça. O ato é coordenado pelo Movida, um movimento criado em defesa da vida e contra a impunidade.
A manifestação também vai lembrar os quatro anos da morte de Gustavo Russo, assassinado durante uma ação desastrosa da polícia; o crime que vitimou Bruno Abner, morto por engano na porta de sua residencia; o caso Lílian Obalski, assassinada pelo ex-namorado dentro de casa, entre outros que ganharam repercussão devido à brutalidade. O ato será realizado amanhã, a partir das 9h, com concentração na avenida João Paulo II. A partir deste ponto deverá sair uma grande carreata em defesa da vida e contra a violência. A idéia dos manifestantes é convocar os moradores de Belém para participarem do ato em defesa da paz.
O caso de Lílian de Assis Obalski, assassinada pelo ex-namorado Fábio Silva da Silva, 24, dentro de seu apartamento, no prédio Aldeia do Rádio, no bairro do Jurunas, completa hoje um ano e ainda não foi julgado. A jovem, de 22 anos, deixou duas filhas órfãs. A mãe de Lílian, Eurides de Assis Obalski, diz que todas as testemunhas do caso já foram ouvidas e que o juíz deu um parecer final favorável ao julgamento, mas o advogado de defesa impetrou com recurso e a data do julgamento ainda não foi marcada.
Responsável pelo Movida, a professora Andrelina Pereira, mãe de Bruno Abner, espera há uma ano o julgamento dos dois assassinos. Ela aproveitou a oportunidade para convocar a sociedade paraense a participar da manifestação em favor da paz.
Um comentário:
nao adianta fazer passeatinhas, dar abraço simbolico, rezar pai nosso e a seguir cantar o hino nacional! os nossos politicos deveriam tomar um choque de realidade. Infelizmente so depois de assassinarem um filho de um senador influente, fora do baixo clero,ou alguns juizes que se acham acima do bem e do mal, talvez se iniciem processos de mudança deste judiciario arcaico e vergonhoso,
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