sexta-feira, 20 de junho de 2008

O horror marca presença nas escolas

No Blog da Franssi:

Meu Deus
Na Escola Santa Emília, pai de aluno - expoente da dita alta sociedade de Belém - chamado a tomar providências porque seu filho manda professores e colegas "se f...", disse sem pestanejar que nada poderia fazer, pois ele mesmo manda sua empregada doméstica, sua mulher, o garoto e suas outras filhas "se f...". A diretora, educadora exemplar há 50 anos, ficou indignada com tamanha desfaçatez e a situação-limite por que passa a relação familar.

Pais & filhos
No Colégio Nazaré, um adolescente atingiu com um tapa a coordenadora educacional, quando ela tentava impedi-lo de agredir a própria mãe, que ela havia convocado para uma conversa sobre o comportamento do garoto.

Fim dos tempos
A violência chega ao imponderável. Uma menininha de 3 anos, na saída da escola, foi assaltada. E ela não estuda em instituição para filhos de gente rica. Trata-se de uma pré-escola no 40 Horas. Inconsolável, a criança contou à sua mãe que os bandidos "levaram sua mochila, com o seu livro e o caderno com o seu dever de casa".

4 comentários:

Anônimo disse...

A quantas anda o esfacelamento da relação familiar?
Mais grave ainda é que não há privilégio; a "doença" corroi o high-society e o zé-da-invasão.
Será que se pode classificar de "pai" o "colunável" que trata a família, filhos e empregados como não se deve tratar nem um cachorro de rua?
Na invasão, o pai o espanca e põe na rua, a escola da bandidagem.

O que se pode imaginar da relação entre o adolescente, o colégio de formação cristã e a mãe dele?
A mãe e/ou o colégio, de alguma forma falharam na sagrada tarefa de educar? A família sabe com quem ele anda? Onde ele anda? A que horas voltou pra casa? Há limites para esse adolescente? Ou na verdade há, e muito, é excessos sem limites nem cobranças?!

A pobre criancinha da periferia também não está livre; sofre o castigo de morar em área abandonada pelo Estado e suas secretarias apinhadas de aspones.
Vai ver, ainda não tiveram tempo para descobrir que por alí também moram cidadãos com direitos garantidos pela constituição.
Vivem eternamente em "reuniões discutindo programas e políticas".
Enquanto isso, menores e maiores, alguns sem opção, outros por pura má índole, se aproveitam dessa ausência oficial para porem em prática as "suas (deles, bandidos) políticas públicas", e com eficiência!

Poster disse...

Anônimo,
Em poucas palavras, você disse tudo. Ou quase.
O blog vai postar você na ribalta, ao longo deste sábado.
Abs.

Anônimo disse...

Oi, Paulo, obrigada por repercutir as notas. É alarmante o clima de violência nas ruas, nas famílias e nas escolas. Precisamos chamar a atenção de pais, educadores e autoridades para que tomem providências antes que seja tarde demais. Grande abraço e um ótimo fim de semana.

Poster disse...

Oi, Franssi.
Não há de quê.
Ao contrário, eu é que agradeço.
Você deu motivo para uma postagem especial sobre esse assunto aqui no blog, neste domingo.
Com base nas suas notas e em outros acontecimentos, como o caso da estudante que matou a colega.
Franssi, que coisa mais triste tudo isso!
Abs.