quinta-feira, 21 de junho de 2012

Xingu: Vivo que te quero verde



O blog recebeu, por e-mail, do escritor André Nunes, o Imperador da Terra do Meio:

Gostaria que vocês assistissem a esses trailers de um longa metragem que está a se fazer sobre o Xingu, Belo Monte e, consequentemente, a Terra do Meio. Àquela outra, primitiva, que inspirou este curupira.
Antes, Terra do Meio era apenas a mesopotâmia entre os rios Xingu e Iriri. Hoje esse conceito estendeu-se para todo o Vale do Xingu.
Quando da minha infância e adolescência, aprendi a amar cada curva do rio, cada pedra, cachoeira e castanheira. E todas as gentes.
Naquela época decidi que iria ganhar o mundo e, quando ficasse velho, voltaria. Para ficar. Contar aos curumins, netos dos velhos companheiros, mil histórias vividas e inventadas. Papo de beira, de rancho, de praia, de pedral.
Não deu. Simplesmente porque decidi que não vou ficar velho.
Há quem diga que eu romanceio os argumentos em prol das minhas bandeiras. Que bom. É isso que minimamente sei fazer. Sou escritor e romancista e esta é minha arma. Como a música está para o compositor, a poesia para o poeta, a tela para o pintor. É a minha maneira de sentir, de lutar, de sonhar, sofrer, viver. Ser feliz e alegre, senão com o momento, mas pelo futuro melhor que virá inexoravelmente como todas as enchentes e verões dos rios sem barragem.
Peço, pois, que assistam a este pequeno vídeo do YouTube. Reflitam, comentem e, se puderem colaborem.

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