O depoimento de Mônica Pinto ao delegado Rogério Moraes, da Delegacia de Investigações e Operações Especiais (Dioe), foi transferido de hoje para amanhã, às 14h30.
Ex-servidora da Assembleia Legislativa, onde atuou por vários anos na área de pessoal, Mônica Pinto, acredita a polícia, poderá esclarecer muita coisa sobre as fraudes na folha de pessoal - estimadas em R$ 2 milhões -, sobretudo nas operações de empréstimos consignados. Ela já se negou a depor perante comissão sindicância que apura as fraudes na Assembleia, mas já decidiu que vai à polícia.
Ex-funcionários do Banco Santander, a instituição financeira que mantinha convênio com a Assembleia, para a concessão dos empréstimos, já disseram à polícia que não chegaram a observar que, em alguns contracheques, servidores apareciam como exercentes de cargos comissionados, mas em outros documentos estavam na condição de integrantes do quadro efetivo da Casa. Os empréstimos consignados só podem ser concedidos a quem é efetivo.
O delegado Rogério Moraes, que está conduzindo o inquérito, submeterá os documentos a perícias para detectar se foram falsificados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário