A ex-servidora da Assembleia Legislativa do Estado Mônica Pinto recusou-se formalmente a comparecer para depor perante a Comissão de Sindicância que apurar fraudes na folha de pessoal Casa, estimada em mais de R$ 2 milhões.
Mônica, que chegou a chefiar a Divisão da Folha de Pagamento da Assembleia durante a presidência de Domingos Juvenil (PMDB), foi exonerada no início deste ano da função de confiança que ocupava na Casa.
Ninguém, até agora, admitiu oficialmente na Assembleia Legislativa que a exoneração decorreu de seu suposto envolvimento nas fraudes. Mas o nome dela foi associado a isso em matérias jornalísticas, que a apontaram, inclusive, como tendo forjado documentos para obter empréstimos consignados que chegariam a R$ 600 mil. Ela já negou essas acusações, responsabilizando ao mesmo tempo outros servidores.
Para não depor à Comissão de Sindiância, a defesa de Mônica Pinto amparou-se num fato: o de que ela, tendo sido exonerada, já não é mais servidora da Casa. E como as sindicâncias apuram ocorrências no âmbito da administração, Mônica, não sendo mais servidora, ficaria dispensada de comparecer. A recusa, segundo seus advogados, está amparada no Direito Administrativo.
Até agora, segundo informações seguras obtidas pelo blog, Mônica Pinto não foi intimada para prestar informações nem ao Ministério Público, nem à Polícia, nem a qualquer outra instância que eventualmente esteja investigando as fraudes.
Mas, se chamada, vai comparecer para dizer tudo o que sabe.
E ela sabe muito.
Aliás, sabe muitíssimo.
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