A segunda-feira sem deliberações no Senado abriu espaço para a realização de reuniões em comissões temáticas. Em uma delas, promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal (SJPDF) saiu em defesa do repórter fotográfico Victor Antônio Soares Filho, vítima de violência durante seu trabalho no último dia 30, em Brasília. A ação criminosa, segundo relato do presidente do sindicato, Lincoln Macário, convidado da comissão, quase levou à morte do profissional de imprensa.
Victor foi contratado por uma empresa de comunicação amazonense para registrar uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em um edifício no Setor de Indústrias Gráficas, na região central da capital. Durante a diligência, segundo o presidente do SJPDF, ele foi espancado e quase arremessado do terceiro andar do prédio por Afonso Luciano Gomes Amâncio e seu filho homônimo, ambos investigados pela PF por outros crimes no Amazonas. Eles ainda fizeram ameaças de morte ao fotojornalista, de acordo com Lincoln.
Dois agentes da PF que participavam da operação intervieram em socorro a Victor, mas a ação extra não impediu que os agressores fizessem a ameaça na frente de um delegado. Ainda segundo Lincoln, o delegado ofereceu ajuda depois das agressões e declarou apoio a uma denúncia do sindicato, que encaminhou registros sobre o episódio ao Ministério da Justiça. O caso também está em análise na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS) disse que, além de acompanhar os desdobramentos das investigações no ministério e na secretaria, promoverá audiência pública sobre atentados contra jornalistas.
Dois agentes da PF que participavam da operação intervieram em socorro a Victor, mas a ação extra não impediu que os agressores fizessem a ameaça na frente de um delegado. Ainda segundo Lincoln, o delegado ofereceu ajuda depois das agressões e declarou apoio a uma denúncia do sindicato, que encaminhou registros sobre o episódio ao Ministério da Justiça. O caso também está em análise na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Presidente da CDH, Paulo Paim (PT-RS) disse que, além de acompanhar os desdobramentos das investigações no ministério e na secretaria, promoverá audiência pública sobre atentados contra jornalistas.
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