sexta-feira, 15 de abril de 2011

Para defender o Brasil, vale até intervir na Vale

De um Anônimo, sobre a postagem "Goste-se ou não, a privatização foi boa para a Vale":

Deixem de hipocrisia.
Se o governo tem força suficiente para pressionar pela mudança de rumos de uma grande empresa como a Vale, por discordar dos rumos da administração, principalmente em se tratando dos interesses nacionais, que o faça!
Todos as grandes potências do mundo fazem isso defendendo seus interesses. Se o governo brasileiro não agir dessa forma, vai ser ingênuo, ou muito burro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prezado PB,

Esse é, com toda certeza, o pior comentário ou opinião do ano de 2011 - e olha que ainda nem chegamos na metade do ano.

O comentarista afirma que o governo pode tudo, invocando um presumido direito a exercer atos de império, tal como as outras "todas as grandes potências do mundo" o fazem.

Sinceramente, esse comentário não é algo que se leve a sério e comentarista deve estar, no mínimo, com saudade de Benito Mussolini. No mínimo.

Anônimo disse...

Cara, acho que o anonimo que postou esse comentário estava falando de vc quando falou de ingenuidade e burrice. Se acredistas mesmo que a tal "economia de mercado" é realmente livre, deves estar vivendo em um mundo de fantasia.
Qualquer governo sério, sempre faz intervenções na economia, seja ele de esquerda ou de direita.
Afinal, elegemos um governo para que ele defenda os interesses do Nosso País, que é o que a constituição manda.
Na constituição, não tem nenhuma linha que diga que os interesses de uma empresa são miores do que o interesse do pais, ou que o governo, não pode pressionar, dentro dos limites legais, para tentar dar o rumo desejado as coisas. E se o Roger Agnelli não soube jogar direitinho o jogo do poder para se manter no cargo de uma empresa da importancia vale....paciência! Vai ver ele faltou essa aula, quando aprendeu a lidar com a tal "economia de mercado" com os cara de wall street.

Anônimo disse...

Saiu na imprensa durante o final de semana que o próximo Congresso do Partido Comunista Cubano deve decidir pela defesa de oportunidades e direitos iguais em substituição ao igualitarismo que vinha sendo adotado até aqui.

Milhares de cubanos serão demitidos e a economia flexibilizada. Ou seja, com 50 anos de atraso, Cuba tenta se converter numa economia de mercado, reduzindo drasticamente a estatização extremada que arruinou a economia do país e empobreceu o povo. (No Brasil, sucede - veja só, PB! - o contrário: louva-se a intervenção, sem justificativa clara, do governo federal na direção da Vale do Rio Doce, cujas ações subiram de valor nos últimos anos).

Difícil mesmo será segurar politicamente os desempregados, pois, uma vez despejados dos cargos públicos que ocupavam, certamente vão exigir o que lhes foi negado pela Revolução Cubana - liberdades públicas fundamentais.