"A Justiça tem um compromisso, pois ela serve de estímulo ou desestímulo para outros órgãos de poder. Não se pode comprometer a imagem da Justiça como uma Justiça dual, que trata diferentemente pobres e ricos. O grande desafio do Judiciário brasileiro é reafirmar o princípio da igualdade e não fazer reafirmações que passam de forma concreta a ideia de que o crime compensa para alguns. A dualidade de tratamento já foi discutida no passado e os países desenvolvidos já superaram essa fase. Mas parece que o Brasil não superou."
Fausto de Sanctis, desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (São Paulo), sobre o julgamento do STJ que anulou os grampos da operação Castelo de Areira, por ele autorizados quando era juiz federal.
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