quinta-feira, 14 de abril de 2011

Marinor vai abordar da tribuna contrato de Jader Barbalho

Marinor Brito, senadora (PSOL-PA): lupa sobre o contrato em que Jader Barbalho
aparece como sócio de 50% das cotas de afiliada da Rede Globo em Santarém  
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) deve passar a limpo o fato novo - novíssimo - que consiste na revelação feita pelo Blog do Jeso, na semana passada, de que o presidente regional do PMDB, ex-deputado Jader Barbalho, é dono de 50% das cotas do Sistema Tapajós de Comunicação (STC), que inclui entre suas empresas a TV Tapajós, afiliada da Globo em Santarém.
A revelação de que Jader detém a metade do controle societário do STC foi feita somente há cerca de um mês, quando ele tirou da gaveta um contrato firmado em 2001, com o empresário Joaquim da Costa Pereira e sua esposa Vera Soares Pereira, ambos já falecidos.
O ex-deputado, que pagou R$ 28 mil para ser detentor de metade das cotas do STC, não declarou esse bem à Justiça Eleitoral, mas o fez constar da declaração do Imposto de Renda. O contrato, como informou o Espaço Aberto, só registrou o contrato na Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) há cerca de um mês, um pouquinho antes de apresentá-lo formalmente à direção do STC, para ingressar no processo de inventário que vai partilhar os bens de Joaquim da Costa Pereira. Estima-se que, atualmente, apenas o STC esteja avaliado de R$ 12 milhões a R$ 15 milhões.
A senadora, que pretende fazer um pronunciamento da tribuna do Senado na próxima terça-feira, já atribuiu a seus assessores a missão de colherem todas as informações possíveis sobre o assunto, como também os encarregou de avaliar as consequências jurídicas do chamado contrato de gaveta de Jader, que teve origem ainda à época em que ele comprou parte do espólio do empresário Jair Bernardino e ficou escondido todo esse tempo, até ser juntado aos autos do processo de inventário que tramita na Justiça Estadual em Santarém.
A preocupação da senadora tem sua razão de ser: é que, além e acima de um negócio de natureza privada envolvendo um rede de comunicação com outra, no caso o STC de um lado e a empresa dos Marinho de outro, a concessão de emissoras de rádio e televisão é pública, daí a necessidade de transparência absoluta em operações que envolvam, inclusive e sobretudo, o controle societário de emissoras de rádio e TV.

4 comentários:

Anônimo disse...

Foi esta senadora que, tempos atrás, ingressou com ação no STF para suspender os incentivos fiscais daqui do Pará, e que gerou a perda de milhares de empregos?????

MARCIO VASCONCELOS disse...

Por favor biônica nunca mais no estado do Pará

Anônimo disse...

Marinor já tece os seus cinco minutos de fama. Adeus. Porque ela NUNCA será senadora pelo voto.

Anônimo disse...

Não estamos em uma democracia? Então tem-se de respeitar o voto do povo, que o elegeu, e não a essa senhora que não quer largar o osso!