sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Manifestações vão continuar, diz Cunha

No AMAZÔNIA:

No começo da noite de ontem, Ailson Cunha, do STICMBA, afirmou não ter sido notificado da decisão do TRT. Porém, o sindicalista garante que a mobilização e manifestações vão continuar nas proximidades dos canteiros de obras. Cunha acusa a patronal de 'infiltrar' pessoas no movimento e provocar os incidentes violentos no primeiro dia da greve. 'Se fosse verdade que somos vândalos, ontem mesmo teria tido problema. E não teve porque conseguimos saber quem era e quem não era da categoria', comentou o sindicalista. Por sua vez, o advogado do Sinduscon, Eduardo Brito, negou a acusação, classificando-a de 'absurda'. 'Como alguém poderia destruir o seu próprio patrimônio como foi destruído?', questionou Eduardo Brito.
Ailson Cunha reclamou também das condições e da falta de segurança nos locais de trabalho. 'Somente este semestre quatro trabalhadores morreram dentro dos canteiros de obras. Fora os acidentes que são diários', disse o sindicalista.
Outra questão que está sendo debatida é a alimentação nas obras. A 'quentinha' (refeições embaladas) chegam tarde para os trabalhadores e com má conservação, segundo Cunha. O ideal seriam refeitórios 'self service', onde a comida seria servida quente. Além da reivindicação salarial, os trabalhadores querem participação nos lucros e resultados de R$ 300,00 e não mais de R$ 240,00. Outra exigência é a redução de 5% para 3% no desconto do vale-transporte. Segundo Ailson Cunha, atualmente o Sinduscon adota 5%, um a menos do que o previsto em lei, mas na prática são cobrados 6%, já que o abatimento está condicionado às faltas do funcionário.

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