sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Baenão pode ser vendido

No AMAZÔNIA:

De tempos em tempos se vincula a possibilidade da venda do Baenão para o pagamento de dívidas e a construção de outro estádio. Ontem, o presidente do Clube do Remo, Amaro Klautau, reconheceu que existe a possibilidade de levar ao Conselho Deliberativo uma proposta a ser estudada, mas que não há nenhuma oficial por parte de um comprador. Por enquanto. Em entrevista ao Portal ORM, o dirigente confirmou que até o final do ano será feita uma tentativa junto ao Condel dessa liberação.
'Temos todo este fim de ano para aprovar o projeto junto ao Conselho Deliberativo. Em janeiro de 2010, já queremos iniciar as obras para ficar pronto no início de 2011', disse Klautau.
A venda do Evandro Almeida para construtoras limparia o nome do clube junto à Receita Federal e à Justiça e liberá-lo-ia para receber verbas da lei de incentivo ao esporte, sancionada em dezembro de 2006 no Brasil. 'Fora os R$ 6 milhões negociáveis que estamos em falta com a Receita Federal, ainda temos uma dívida de R$ 15 milhões, distribuída em três segmentos: trabalhista, cível e há terceiros, que seriam pagos com a venda do estádio', explicou o presidente.
Segundo Klautau, as dívidas do Remo chegam a R$ 21 milhões e a venda do Baenão serviria para sanar todas as dívidas. Duas construtoras, uma local e outra de outra região, teriam demonstrado interesse no estádio, mas 'não há proposta oficial de compra. Quando tivermos algo firme, já com a área do novo estádio e tudo mais, levaremos ao Conselho Deliberativo para ser avaliado. A área do estádio tem um valor imobiliário alto'. O Baenão é avaliado pelos azulinos entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões.
Além da construção do novo estádio com capacidade para 20 pessoas, os interessados terão que desembolsar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões como forma de pagamento. 'Há possibilidade de termos também um Centro de Treinamento', finalizou Klautau.
Para Felício Pontes, presidente do Conselho Deliberativo, a possibilidade de liberação para venda será estudada e debatida entre os conselheiros. 'É uma negociação de alta envergadura, mexe com a estrutura do Clube do Remo. Sabemos que é de interesse do clube, mas vamos estudar tudo com muito carinho', disse. 'Só vamos vender o Baenão quando recebermos o novo estádio totalmente pronto. Deverá ser um complexo esportivo, com todas as instalações necessárias para o futebol. Não vamos entregar o Baenão por qualquer coisa. Antes de formalizar tudo, caso haja uma boa proposta, haverá um debate entre todos os conselheiros do Remo', completou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se no pacote de venda do Baenão, fizerem parte integrante, para ir junto com espaço físico:
- todos os "cardeais"
- os que se acham "donos do Remo"
- o ex-presidente-tragédia
- os integrantes do tal "senadinho"
- os "beneméritos" que não ajudam nem comparecem nas assembléias;
- os "conselheiros" que nada fazem nem comparecem,

certamente a maioria disparada da TORCIDA AZULINA será favorável a venda, incluindo a construção do estádio novo!
Assino a favor.