Duciomar, teu nome é desobediência

Duciomar, teu nome é desobediência.
Duciomar, tu te chamas desobediência.
Sua Excelência o prefeito de Belém não tem mais limites para o deboche com que trata o Poder Judiciário.
Já desobedeceu reiteiradamente às intimações para cumprir decisões judiciais em ações relacionadas à área de Saúde.
Agora desobedece à determinação para que mande recuperar o Palacete Pinho.
Desobedecer à Justiça – reiteradamente, repetidamente, sucessivamente, frequentemente, debochadamente e escandalosamente – é crime.
E a desobediência, assim configurada e tendo como desobediente o administrador de uma capital como Belém, é crime cuja gravidade precisa ser contida de qualquer maneira.
Ou por outra: é crime cuja gravidade precisa ser contida com as forças e com os meios que as leis dispõem para acabar com a desobediência.
Quando a desobediência é lesiva ao interesse público, o interesse público precisa ser preservado a qualquer custo.
Mas Sua Excelência acredita que está no Brasil, este reino da impunidade.
Ou das impunidades.
E olhe, Excelência, o senhor está mesmo.
Está no Brasil.