No AMAZÔNIA:
Técnicos do Ministério da Saúde e representantes dos departamentos de regulação das secretarias de Estado de Saúde (Sespa) e Municipal de Saúde (Sesma) se reuniram ontem para discutir a revisão imediata da programação pactuada integrada (PPI) entre os municípios do interior do Pará e Belém. O déficit da PPI, que ano passado foi de R$ 2,5 milhões, foi apontado pelos técnicos como um dos problemas que precisam ser sanados no Estado. Além disso, eles também detectaram que os municípios não cumprem o sistema estadual de regulação, pois mandam pacientes para Belém sem contato prévio com a Central de Leitos da capital. Na reunião, foi definida a criação de uma comissão que vai organizar a nova PPI. No dia 3 de abril, os representantes da comissão vão se reunir na sede do Conselho Estadual de Saúde (CES) para iniciar o trabalho.
A PPI tem como principal função nortear a alocaçãode recursos federais da assistência entre municípios pelo gestor estadual, resultando na definição de limites financeiros claros para todos as localidades do Estado. O repasse desse dinheiro foi motivo de discussão esta semana, em meio as notícias sobre a precariedade dos prontos-socorros. De um lado, a prefeitura alegava que não recebia dinheiro suficiente do Estado para manter os pacientes em leitos nos hospitais municipais; de outro, o Estado dizia que o dinheiro era repassado todo mês. Os hospitais de ensino do Estado, como o Barros Barreto, a Santa Casa de Misericórdia, o Ofir Loyola e o Betina Ferro também vão ser chamados em Brasília, no próximo dia 2, para se adequar e receber as urgências dentro de seus perfis.
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