sexta-feira, 27 de março de 2009

O plenário poderia ser a trincheira dos favoráveis à CPI

Vereadores da Câmara Municipal de Belém que assinaram o requerimento pedindo a CPI da Saúde devem mesmo entrar na Justiça com um mandado de segurança, pedindo que seja derrubada a decisão do presidente da Mesa da Câmara, Walter Arbage (PTB), que arquivou a proposição por ausência, no documento, de fato determinado e de prazo para os trabalhos da Comissão.
A Justiça sempre é um caminho.
Sempre é.
Neste caso, pode não ser.
Corre-se o risco de que o Judiciário referende a decisão de Arbage, sabe-se lá sob quais fundamentos.
Mas isso é uma questão a ser resolvida no Judiciário.
No plenário, na própria Câmara, os vereadores talvez tivessem meios mais concretos para mostrar força. Força legítima.
Poderiam, por exemplo, obstruir os trabalhos da Casa.
Não seriam aprovados nem requerimentos de louvor, enquanto Arbage não se dignasse, pelo menos, a submeter ao plenário a deliberação sobre se o requerimento deve ou não ir à Comisssão de Justiça para análise.
Se fizessem isso, doutor Duciomar, o Desobediente, talvez sentisse mais concretamente que não vale a pena sufocar iniciativas que pretende investigar sua administração.
Talvez.

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