segunda-feira, 30 de março de 2009

Belém merece um novo tempo no trânsito

Do leitor Madison Paz, sobre o mais recente artigo de Francisco Sidou, intitulado “Belém merece”:

Primeiramente, aplausos para o Espaço Aberto. Publicando matérias dessa envergadura, o blog se qualifica, dia após dia, como veículo informativo por excelência, na era digital que ora vivenciamos.
Com certeza, Belém merece buscar alternativas para resgatar a condição de Metrópole da Amazônia, de há muito perdida por entre os caprichos de políticos pouco ou quase nada comprometidos com o interesse da massa.
Sacar das gavetas do tempo o Via Metrópole é, no mínimo, acordar, já quase ao apagar das luzes, para desmontar a “bomba relógio”, prontinha para explodir e transformar as ruas da cidade (já um verdadeiro “caldeirão dos seiscentos diabos”), em campo minado onde irmãos conta irmãos passarão a travar batalhas de conseqüências imprevisíveis. Pior que tudo: sem que, nesses tempos Duduvidosos, possam contar com um e somente um pronto-socorro (funcionando, que tal?) onde os desafetos sobreviventes possam curar seus “arranhões”, seus “hematomas”.
Além de uma sacada politicamente genial, sacar da gaveta o engenho japonês é, de parte da nossa simpática governadora (como diz o articulista), militar com responsabilidade na gestão da coisa pública, ciente de que, fazer ou fazer é tudo o que resta na busca de solução para o caos já instalado no sistema viário da Cidade.
É certo que: governo (estadual) é governo, prefeito (municipal) é prefeito. Mas diante de uma catástrofe anunciada há mais de 20 anos e da indolência do Poder Municipal, evitar o pior passa a ser responsabilidade do Poder maior (no Estado). O importante é que, quem não pode ou não quer ajudar, pelo menos, não atrapalhe.
Ah! Antes de encerrar “essas mal traçadas linhas” (“psicografando” Adoniran Barbosa), quero humildemente prescrever uma injeção de ânimos aos comentaristas que me antecederam, em especial o das 11h23minh. Fé em Deus, moçada. Quem sabe? Mesmo com “o leite já derramado”, a “jarra não pode quebrar”. Vale a pena esperar pra ver. Afinal, estamos diante de informação de um dos mais respeitados jornalistas da terra. Francisco Sidou, um estudioso dos problemas do trânsito urbano desta Belém, é, ainda, membro da Academia Paraense de Jornalismo (onde ocupa a cadeira de nº 3). Certamente sabe o que diz, quando cita até a data em que o pessoal da Java estará chegando à Terrinha.
A notícia parece quente. Mais ainda quando aponta o aporte de recursos cooperativos - procedentes do Japão, para tocar a obra. Somente com os recursos papa-chibé a coisa ficará preta.
Vamos levantar às mãos aos Céus e, ecumenicamente, rezar para que o “milagre aconteça”. Do contrário, muito em breve, viveremos na Belém de hoje as Sodoma e Gomorra do passado.

Um comentário:

Anônimo disse...

A esperança é realmente a última que morre. No entanto, é difícil acreditar que em fim de governo estas obras sejam realmente concluidas. Parece que o governo do Estado quer empurrar para o ano que vem e faturar votos com as máquinas na rua, tipo Duciomar Costa.
Outro ponto importante é o projeto ja defasado que não garante resolver o maior problema da região metropolitana, que é o fluxo entre Belém e Ananindeua.
Quem caiu no conto do Dudu ta escaldado pra cair em outro.