quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A rota da matança

No Página Crítica, sob o título acima

Será que alguém ainda duvida que a Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) praticou, neste final de semana, uma chacina contra os suspeitos da morte do cabo PM Paulo Sérgio da Cunha Nepomuceno, assassinado no sábado, 17, durante um assalto? Mais uma vítima fatal da caçada policial - a quinta - foi localizada em um matagal próximo à estrada do Curuçambá, palco da tragédia. Segundo familiares, Marcelo Piedade Santana, 22, foi levado da porta de sua casa por soldados da Rotam.
O silêncio das autoridades, de todos os níveis, tende a se transformar, em pouquíssimo tempo, em perigosa e indefensável cumplicidade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não tenho interesse em justificar a violência policial e tampouco ponho a mão no fogo pelos soldados da Rotam envolvidos no caso – mesmo porque sequer os conheço – mas, a despeito de todos os sinais que apontam para uso excessivo da força no caso da retaliação à morte do Cabo Cunha (que, fique claro, se confirmada deve ser punida), sempre que a polícia se envolve em casos de resistência a presunção de inocência parece operar somente para o suposto marginal, nunca para o agente da segurança, repetida e apressadamente taxado de facínora, fascista e qualificações análogas.
E não sei que suposta omissão das autoridades é essa, já que aparentemente já há investigações nas Polícias Civil e Militar para apurar a conduta dos envolvidos. Acho que, no presente momento, é precipitado falar em conivência ou corporativismo, como sugerido no comentário.
PS – Não sou policial e muito menos petista.

Anônimo disse...

os formadores, instrutores desse pessoal deve passar por avaliação psicológica profunda, pois o que é ensinado exaustivamente, é praticado na rua, outra coisa é essa frase "autoridade", deve ser explicado direitinho a eles, o que significa. Autoridades se acaham deuses, quando são simples operarios publicos, temos que acabar que essa ditadura do cidadão pagar o salário desses funcionários e ter que chama´-los de autoridade, senhor, excelentissimo, doutor, etc. falta um mecanismo de regulação para esses indivíduos. uma pessoa que nunca foi atras de bandido, que não conhece a criminalidade, como uma pessoa dessa pode ser chefe de um departamento de segurança?, tá tudo errado. para entrar na policia seja ela civil ou militar, deveria ser feito uma bateria de testes de uma semana, testes psicologicos antes de colocar uma arma na mão de um doente mental que quando veste uma farda se achaa deus, eu tenho pena da população que vive sob um comando de autoridades, politicos etc incempetentes, infelizmente não temos saída. tá dificil.