quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Juiz também é gente

Na coluna de Ancelmo Gois, as três notas que seguem, impagáveis:

Juiz também é gente
Irritado com o calhamaço e o lero-lero de certas petições, o juiz da 3ª Vara Cível de Porto Alegre, Mauro Caum, mandou um advogado autor de uma inicial de 130 páginas resumir o texto em dez linhas e informar logo, sem enrolar no jurisdiquês, exatamente o que quer.

Data venia...
Veja o desabafo do juiz na nota de expediente 2485/ 2008: “Recebo, por dia, cerca de 15 novas petições (...). Some-se a isso que tramita, em toda a Vara, algo em torno de 13 mil processos (...). São razões sobejas que me impedem de ler uma inicial de 130 folhas, maior que muito livro...”

E tenho dito...
Por fim, o juiz quase implora: “As partes precisam ter a necessária consciência de que juiz é um ser humano, de quem se exige célere prestação...”
Tem certa razão.

Um comentário:

Anônimo disse...

quando será que um bacharel em direito vai entender que estamos no seculo xx e não no seculo XIX, no estamento,quando ele termina a faculdade quer ser chamado de doutor, um reles bacharel quer ser chamado de doutor, grandes coisas, pára com isso , toma vergonha, ver se crece.