No AMAZÔNIA:
Minutos depois da troca de tiros que resultou na morte dos dois irmãos acusados de executar o policial, o pai, o cabo PM Paulo Dias dos Santos, esteve na casa do filho. Uniformizado, ele cumprimentou os policiais que estavam em frente à residência, mas não quis comentar o incidente que vitimou Jeremias e Jerônimo Dias dos Santos. Visivelmente abatido, ele deixou o local, em direção ao hospital para onde os filhos foram levados ainda com vida. O subcomandante da PM, coronel Leitão, que esteve na residência invadida pela Rotam, confirmou a relação de parentesco dos dois acusados com o policial. O oficial também relatou que os dois jovens eram sobrinhos de uma delegada da Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, a delegada Sandra Dias. Coronel Leitão confirmou que os dois foram identificados como participantes do assalto que resultou na morte do policial da Rotam.
O foco da operação Armagedon/Reação foi deslocado para a área do Curuçambá e Paar, após a morte do policial, no sábado. De acordo com o subcomandante da PM, que coordena a operação na Região Metropolitana de Belém, a área já estava incluída na rota da operação. 'Com a Armagedon, nós vamos nos deparar com situações como essa, de enfrentamento a bandidos. Nessas horas, a primeira preocupação é que a pessoa ferida não seja um inocente.'
O major PM Cavalcante, do 6º Batalhão de Policiamento, no comando da operação de busca aos responsáveis pela morte do cabo Cunha, argumentou que os policiais só atiraram porque os irmãos colocaram em risco a vida de pessoas inocentes. 'Eu tenho a certeza de que os policiais agiram dentro do princípio da legalidade. Atiraram porque havia várias pessoas em situação de risco, dentro da casa. Os dois ficaram feridos na troca de tiros, mas foram socorridos e levados para o hospital.'
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