A Secretaria de Segurança Pública já fez as contas a bico de lápis – ou nos teclados da calculadora.
Durante todo o ano passado, as polícias Civil e Militar apreenderam exatas 2 toneladas e 100 quilos de cocaína.
É um volume de apreensão que supera o de dez anos anteriores.
Se toda essa quantidade de droga passasse pelo processo de refino, quando são adicionados produtos como lâmpada fluorescente triturada e pó de mármore (que eleva o peso), as 2 toneladas e 100 quilos se transformariam em 8 toneladas e meia de cocaína prontas para consumo, segundo a Segup.
Além da coca, foi apreendida meia tonelada de maconha prensada – portanto, prontinha para consumo – e destruídos 900 mil pés de plantação em várias regiões do Estado.
Acrescente-se ainda os quatro laboratórios de refino de cocaína estourados pela polícia em plena Região Metropolitana de Belém, um deles na Cidade Velha.
A Segup revela, com esses números, que não tem se eximido de atacar na fonte e na raiz uma dos maiores fatores que concorrem para a criminalidade avassaladora que se verifica em vários pontos do Estado e sobretudo em Belém: o tráfico de drogas.
O setor de Inteligência da Segup tem detectado, inclusive, que os traficantes vêm sentido no bolso – e nos cofres – a ação mais atenta e eficaz da polícia para acabar com os principais pontos de venda de droga que se disseminam na Grande Belém.
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