O leitor Dário Pedrosa faz o seguinte comentário sobre a postagem Uma turista na Pousada dos Guarás:
Francamente meus amigos,
Estou com um sentimento de revolta com o posicionamento nefasto e destoando da realidade feito por quem produz notícias e delas valem-se para, sob a égide da informação, depreciar, maltratar, humilhar e destruir.
Sou salvaterrense com muito orgulho e feriram-me bastante os ataques desferidos à minha cidade pelo vexatório posicionamento exposto aqui. Critiquem os Plazas da vida, os Hiltons da vida. Mas no Marajó, norte do Pais, nada presta, nada vale. Situações pontuais são o suficiente para generalizar todo o cenário de uma cidade e seu povo, que muito bravamente luta para sobreviver com sua cultura, tradições e acervo natural, aqui atacados por mesquinhos que se dizem detentores da verdade absoluta com seus textos bem produzidos e ridículos na forma como referem-se aos outros, diminuindo e sobrepujando tudo o demais que de positivo possamos ter. Ora, não me venham com este discursozinho de perfeição. Olhem-se de fora e vejam se são perfeitos.
Como salvaterrenses que sou, saio em defesa da minha cidade e conclamo todos os salvaterrenses e marajoaras a fazermos uma grande campanha de combate aos que, de alguma forma, tentam depreciar, denegrir e maltratar nosso quinhão de mundo. Se não querem nos visitar, que não venham, vão para a Disney. Mas se resolverem vir até nos que estejam com o coração aberto para entender o nosso povo e, fazendo um turismo verdadeiro, apreciem o que de bom temos para lhes oferecer.
Desculpem pelo desabafo. Mas me revolta esta injustiça com a nossa região que só vai para manchetes quando é pra falar mal !
Se quiserem conhecer melhor Salvaterra acessem http://www.salvaterra.tur.br/
e para Soure acessem http://www.soure.tur.br/
-------------------------------------------
Do Espaço Aberto:
Caro Dário.
Apoiado.
O blog o apóia.
Apóia de “coração aberto” – como você diz – uma campanha como a proposta, em defesa de Salvaterra e do Marajó. Por extensão, uma defesa do Pará.
Podemos entrar nela?
Podemos participar.
Se pudermos, já vamos apresentando o primeira tema a combater – de “coração aberto”, é claro: comecemos criticando no duro, diretamente, sem meias palavras, sem rodeios, tudo aquilo que depõe contra o Estado.
E o que é que depõe contra o Estado e contra o nosso sofrido setor de turismo.
Fatos como o de Salvaterra.
Não é Salvaterra que é feia, Dário. Não é.
Não é o Marajó que é feio, Dário. Não é.
Não é o Pará que é feio, Dário. Não é.
Salvaterra é linda. Olha só essa foto que capturamos no site que você apontou. É linda.
O Marajó e o Pará são lindos, caro Dário. Lindos.
Feio são o roubo, o furto, a porcaria, a imundície.
Dário, roubo, furto, porcaria, imundície e mau tratamento são feios em Salvaterra, em Belém, em Paris ou no Afeganistão.
Feio é o mau tratamento – dispensado aos daqui e aos que nos visitam.
Feio, Dário, muitíssimo feio é tentar tapar o sol com mil peneiras.
Feias são as generalizações – tipo assim: se criticamos uma pousada, estamos maldizendo toda a cultura marajoara, seus habitantes etc.
Feio, Dário, muito feio, é ficar nesse discursozinho – isso sim, um discursozinho – odioso de que, se não estamos satisfeitos, que nos mudemos.
Dário, não sabemos quantos anos você tem.
Mas se for quarentão, você deve se lembrar.
Lembra-se do “Brasil, Ame-o ou Deixe-o” dos tempos da ditadura?
Pois é, Dário.
O Brasil de hoje é o que é porque muitos protestaram, criticaram, foram exilados, perseguidos, torturados.
Muitos foram para as ruas pacificamente pressionar por mudanças, como no caso da campanha das Diretas, Já.
É assim, Dário, que se constroem as coisas para melhor.
Então, Dário, tem lugar pra nós na sua campanha?
Se tiver, nossa proposta para iniciá-la já está lançada.
Se não tiver, continuaremos criticando. E criticando muito. Muitíssimo.
Continuaremos criticando a sua Salvaterra, o Marajó, Belém, o Pará, o Brasil e até a Conchinchina.
Dê-nos licença, Dário?
É possível?
Ah, sim.
E não vamos para a Disney, não.
Vamos é para o Marajó. Aliás, o pessoal aqui da redação do blog já foi lá, viu, Dário?
E vamos voltar lá, quando for possível, para ver o que é que o Marajó – o lindo Marajó – tem de bom e de ruim.
O que estiver bom, tudo bem. Que continue assim.
O que estiver ruim, critiquemos.
Critiquemos com toda a veemência, para que possa melhorar.
É assim, caro Dário.
Você pode não gostar, mas será assim.
Com todo o respeito à sua posição.
Francamente meus amigos,
Estou com um sentimento de revolta com o posicionamento nefasto e destoando da realidade feito por quem produz notícias e delas valem-se para, sob a égide da informação, depreciar, maltratar, humilhar e destruir.
Sou salvaterrense com muito orgulho e feriram-me bastante os ataques desferidos à minha cidade pelo vexatório posicionamento exposto aqui. Critiquem os Plazas da vida, os Hiltons da vida. Mas no Marajó, norte do Pais, nada presta, nada vale. Situações pontuais são o suficiente para generalizar todo o cenário de uma cidade e seu povo, que muito bravamente luta para sobreviver com sua cultura, tradições e acervo natural, aqui atacados por mesquinhos que se dizem detentores da verdade absoluta com seus textos bem produzidos e ridículos na forma como referem-se aos outros, diminuindo e sobrepujando tudo o demais que de positivo possamos ter. Ora, não me venham com este discursozinho de perfeição. Olhem-se de fora e vejam se são perfeitos.
Como salvaterrenses que sou, saio em defesa da minha cidade e conclamo todos os salvaterrenses e marajoaras a fazermos uma grande campanha de combate aos que, de alguma forma, tentam depreciar, denegrir e maltratar nosso quinhão de mundo. Se não querem nos visitar, que não venham, vão para a Disney. Mas se resolverem vir até nos que estejam com o coração aberto para entender o nosso povo e, fazendo um turismo verdadeiro, apreciem o que de bom temos para lhes oferecer.
Desculpem pelo desabafo. Mas me revolta esta injustiça com a nossa região que só vai para manchetes quando é pra falar mal !
Se quiserem conhecer melhor Salvaterra acessem http://www.salvaterra.tur.br/
e para Soure acessem http://www.soure.tur.br/
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Do Espaço Aberto:
Caro Dário.
Apoiado.
O blog o apóia.
Apóia de “coração aberto” – como você diz – uma campanha como a proposta, em defesa de Salvaterra e do Marajó. Por extensão, uma defesa do Pará.
Podemos entrar nela?
Podemos participar.
Se pudermos, já vamos apresentando o primeira tema a combater – de “coração aberto”, é claro: comecemos criticando no duro, diretamente, sem meias palavras, sem rodeios, tudo aquilo que depõe contra o Estado.
E o que é que depõe contra o Estado e contra o nosso sofrido setor de turismo.
Fatos como o de Salvaterra.
Não é Salvaterra que é feia, Dário. Não é.
Não é o Marajó que é feio, Dário. Não é.
Não é o Pará que é feio, Dário. Não é.
Salvaterra é linda. Olha só essa foto que capturamos no site que você apontou. É linda.
O Marajó e o Pará são lindos, caro Dário. Lindos.
Feio são o roubo, o furto, a porcaria, a imundície.
Dário, roubo, furto, porcaria, imundície e mau tratamento são feios em Salvaterra, em Belém, em Paris ou no Afeganistão.
Feio é o mau tratamento – dispensado aos daqui e aos que nos visitam.
Feio, Dário, muitíssimo feio é tentar tapar o sol com mil peneiras.
Feias são as generalizações – tipo assim: se criticamos uma pousada, estamos maldizendo toda a cultura marajoara, seus habitantes etc.
Feio, Dário, muito feio, é ficar nesse discursozinho – isso sim, um discursozinho – odioso de que, se não estamos satisfeitos, que nos mudemos.
Dário, não sabemos quantos anos você tem.
Mas se for quarentão, você deve se lembrar.
Lembra-se do “Brasil, Ame-o ou Deixe-o” dos tempos da ditadura?
Pois é, Dário.
O Brasil de hoje é o que é porque muitos protestaram, criticaram, foram exilados, perseguidos, torturados.
Muitos foram para as ruas pacificamente pressionar por mudanças, como no caso da campanha das Diretas, Já.
É assim, Dário, que se constroem as coisas para melhor.
Então, Dário, tem lugar pra nós na sua campanha?
Se tiver, nossa proposta para iniciá-la já está lançada.
Se não tiver, continuaremos criticando. E criticando muito. Muitíssimo.
Continuaremos criticando a sua Salvaterra, o Marajó, Belém, o Pará, o Brasil e até a Conchinchina.
Dê-nos licença, Dário?
É possível?
Ah, sim.
E não vamos para a Disney, não.
Vamos é para o Marajó. Aliás, o pessoal aqui da redação do blog já foi lá, viu, Dário?
E vamos voltar lá, quando for possível, para ver o que é que o Marajó – o lindo Marajó – tem de bom e de ruim.
O que estiver bom, tudo bem. Que continue assim.
O que estiver ruim, critiquemos.
Critiquemos com toda a veemência, para que possa melhorar.
É assim, caro Dário.
Você pode não gostar, mas será assim.
Com todo o respeito à sua posição.
3 comentários:
Perfeita a sua apreciação, caro poster.
O restante é querer esconder o sol com a peneira.
é, Paulo... conheço bem esse 'discursozinho'. Bem típico... infelizmente é comum demais por nossas terras. Não percebem que só a crítica revela a verdade e tira a venda do bairrismo. Só com a crítica que algo vem a tona e começa a mudar. O Pará já perdeu espaço demais em tudo... aí, quando você vem pelo Blog fazer uma crítica - que nem denúncia é, pois todo mundo meio que sabe de como é o turismo no Marajó - chovem críticas. Mas, ainda acho que vale a pena fazer a cobrança que fazes. Pelo bem do Pará, apesar do bairrismo de alguns - que, isso sim, só atrapalha.
Abs,
Nardin
Impressionante, não é, Daniel?
É assim que alguns querem que promovamos o turismo do Pará: fechando os olhos para o que é ruim.
Que tristeza!
Abs.
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