Isso aí que vocês vêem na foto mais se parece com Bagdá logo depois da última invasão americana ou com Cabul, a capital do Afeganistão, após encerrada a razia para a caça a Bin Laden, logo depois dos atentados de setembro de 2001.
Mas não é, não. Não é nada disso. A foto mostra apenas a piscina da sede social do Paysandu, na avenida Nazaré. Ou daquilo que já foi a piscina do Paysandu.
Há três anos ou quatro anos, já com a dengue avançando em velocidade maior do que a média observada na Fórmula 1 – tirante Rubinho Barrichello, é claro -, a piscina, que à época estava sem água, era um lodo só. Corria a gestão de Arthur Tourinho, aquele que, por recomendação de auditoria e decisão Conselho Deliberativo, seria expulso do quadro social bicolor sob a acusação de ter praticado atos que configuraram improbidade.
Pois a piscina, na era Tourinho, era um paraíso para mosquitos da dengue. Isso tanto preocupou os vizinhos dos edifícios próximos que, depois de algumas notas em jornais, a cartolagem bicolor mandou limpar – mas nem tanto – o lodo.
Até que, Tourinho expulso do Paysandu, assumiu a nova administração bicolor. Assim que assumiu, quatro ou cinco pedreiros, diariamente, se empenharam em dar início à reforma da piscina. Pelo menos, era o que se esperava: que estivesse sendo iniciada uma reforma.
Mas o dinheiro acabou. Ao que parece, foi isso. Ou para ser mais preciso: o pouco dinheiro que havia disponível para dar seguimento à reforma da piscina foi pelos ralos daquilo que era a piscina. E pronto. Ficou tudo desse jeito que vocês vêem aí.
A piscina, ou aquilo que já foi a piscina do Paysandu, está exatamente assim há mais de um mês, senão há uns dois meses. E nada de pedreiro para dar continuidade às reformas. E nada de dinheiro, que está curtíssimo. Afinal, a situação financeira no Paysandu, como a do Remo, “não está feia. Está horrível.” Mas perdura a preocupação dos vizinhos com a possibilidade de mosquitos da dengue de vez em quando visitarem o local e subirem de elevador para os apartamentos. Pelo menos até onde se vê – e diga-se isso em favor da administração bicolor -, não existem empoçamentos no local, mas que a preocupação dos vizinhos perdura, sobre isso não há a menor dúvida.
Cartolas têm um prazer quase orgásmico de bater no peito para dizer que, quando podem, tiram dinheiro do próprio bolso para pagar salários atrasados ou para bancar contratações de pernas-de-pau que vêm pra Belém e aqui são tratados como se fosse os supra-sumos do futebol.
Pois é. Se fazem isso, poderiam, em casos como este, meter a mão no próprio bolso e concluir obras inconclusas, para livrar o entorno dos riscos de ficarem expostos a doenças que a saúde pública não consegue debelar.
Mas não é, não. Não é nada disso. A foto mostra apenas a piscina da sede social do Paysandu, na avenida Nazaré. Ou daquilo que já foi a piscina do Paysandu.
Há três anos ou quatro anos, já com a dengue avançando em velocidade maior do que a média observada na Fórmula 1 – tirante Rubinho Barrichello, é claro -, a piscina, que à época estava sem água, era um lodo só. Corria a gestão de Arthur Tourinho, aquele que, por recomendação de auditoria e decisão Conselho Deliberativo, seria expulso do quadro social bicolor sob a acusação de ter praticado atos que configuraram improbidade.
Pois a piscina, na era Tourinho, era um paraíso para mosquitos da dengue. Isso tanto preocupou os vizinhos dos edifícios próximos que, depois de algumas notas em jornais, a cartolagem bicolor mandou limpar – mas nem tanto – o lodo.
Até que, Tourinho expulso do Paysandu, assumiu a nova administração bicolor. Assim que assumiu, quatro ou cinco pedreiros, diariamente, se empenharam em dar início à reforma da piscina. Pelo menos, era o que se esperava: que estivesse sendo iniciada uma reforma.
Mas o dinheiro acabou. Ao que parece, foi isso. Ou para ser mais preciso: o pouco dinheiro que havia disponível para dar seguimento à reforma da piscina foi pelos ralos daquilo que era a piscina. E pronto. Ficou tudo desse jeito que vocês vêem aí.
A piscina, ou aquilo que já foi a piscina do Paysandu, está exatamente assim há mais de um mês, senão há uns dois meses. E nada de pedreiro para dar continuidade às reformas. E nada de dinheiro, que está curtíssimo. Afinal, a situação financeira no Paysandu, como a do Remo, “não está feia. Está horrível.” Mas perdura a preocupação dos vizinhos com a possibilidade de mosquitos da dengue de vez em quando visitarem o local e subirem de elevador para os apartamentos. Pelo menos até onde se vê – e diga-se isso em favor da administração bicolor -, não existem empoçamentos no local, mas que a preocupação dos vizinhos perdura, sobre isso não há a menor dúvida.
Cartolas têm um prazer quase orgásmico de bater no peito para dizer que, quando podem, tiram dinheiro do próprio bolso para pagar salários atrasados ou para bancar contratações de pernas-de-pau que vêm pra Belém e aqui são tratados como se fosse os supra-sumos do futebol.
Pois é. Se fazem isso, poderiam, em casos como este, meter a mão no próprio bolso e concluir obras inconclusas, para livrar o entorno dos riscos de ficarem expostos a doenças que a saúde pública não consegue debelar.
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