domingo, 6 de abril de 2008

“A coisa não está feia. Está horrível.”

O colaborador do Paysandu Sérgio Chermont deu há pouco uma entrevista ao programa "Bola na Área", do radialista José Maria Trindade, da Liberal AM.

Zé Maria é um bom repórter. Tem os seus excessos – inclusive e sobretudo os verbais -, que já lhe criaram e volta e meia lhe criam grandes complicações. Mas é um bom repórter. Quando quer apurar uma informação, passa a mão no seu gravadorzinho e vai à luta.

Pois agora foi à luta e pôs no ar a entrevista com Chermont, que a cada momento, durante a entrevista, confessava a sua estupefação com a situação financeira do Paysandu e, por extensão, com a degradação do futebol paraense.

Lá pelas tantas, Zé Maria pergunta:

- Então, dr. Chermont, quer dizer que a coisa lá [no Paysandu] está feia.

E Chermont:

- Zé Maria, a coisa não está feia. Está horrível.

O colaborador alvi-azul disse mais. Recomendou que o presidente em exercício do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, precisa de um "pouquinho de equilíbrio" e ter espírito de equipe, para não criar dissensões que poderão complicar ainda mais a situação no clube.

Chermont mencionou a tentativa do Paysandu de contratar o ex-treinado bicolor Ivo Wortmann como um exemplo da má fama, da falta de credibilidade do futebol paraense Brasil afora.

Disse que Wortmann, quando contactado para vir treinar o Papão, pediu a bagatela de R$ 80 mil de salário. Segundo Chermont, valores assim são propostos com a deliberada intenção de que venham a ser recusados pelos clubes do Pará.

E isso. O futebol paraense é isso aí. Está "horrível".

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