Iran Lima, numa das sessões remotas da Alepa, no período em que já estava cassado |
A Assembleia Legislativa do Pará empossou formalmente, nesta terça-feira (23), o deputado Ozório Juvenil (MDB) para exercer o mandato no lugar do também emedebista Iran Lima, que deixa o cargo depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro de sua candidatura por ter sido condenado por improbidade pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Ozório Juvenil, agora deputado |
A posse de Juvenil marca o encerramento de uma novela que já se arrastava desde o final de abril. Logo depois que o TSE indeferiu o registro da candidatura de Iran, o Tribunal Regional Eleitoral retotalizou os votos e emitiu o diploma para o suplente no dia 15 de maio.
Mesmo com a emissão do diploma, a Assembleia
Legislativa abriu um rito para afastar o parlamentar, que assim continuou não
apenas votando como ainda assumiu a presidência do colegiado mais importante da
Alepa, a Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ).
Informado pelo blog sobre a demora da Alepa em
afastar Iran do cargo, o Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador
regional Felipe de Moura Palha e Silva, primeiro encaminhou uma manifestação à presidência do TRE,
pedindo providências.
Posteriormente, na última quinta-feira (18), o
procurador ingressou com um pedido de cumprimento da sentença do TSE, alertando
que poderia ser usada até mesmo força policial para compelir a Alepa a dar posse ao suplente, independentemente
das ações criminais a que ficariam sujeitos o presidente da Assembleia, Daniel
Santos, e o próprio Iran Lima, por descumprimento de decisão judicial.
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