segunda-feira, 4 de maio de 2020

Multidão se concentra à porta da Caixa, em Santarém, para sacar o auxílio emergencial


Contando, ninguém acredita.
E até vendo, chega a ser difícil de acreditar.
Mas, podem acreditar, é real.
Vejam as fotos acima. Foram mandadas há pouco, por leitor do Espaço Aberto em Santarém.
As imagens mostram a multidão concentrada nas imediações da agência da Caixa Econômica, situada na Avenida Tapajós – uma das maiores da cidade, situada na orla – com a Travessa 15 de Agosto.
Essas milhares de pessoas formavam filas para sacar os R$ 600 do auxílio emergencial.
Esse cenário é verdadeiramente dramático e tragicamente assustador.
Porque há milhões de pessoas precisando desesperadamente desse recurso para se manter durante este período de pandemia
Ao mesmo tempo, vivemos um estágio em que o isolamento social se faz cada vez mais imprescindível, neste período em que a Covid-19 caminha para o seu pico.

Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), em duas recomendações, requisitaram medidas urgentes para evitar a disseminação do novo coronavírus em filas e aglomerações formadas nas agências da Caixa Econômica Federal, seus correspondentes bancários e casas lotéricas, por causa da busca pelo auxílio emergencial. Os documentos foram enviados às superintendências da Caixa em Belém e Santarém, e as providências devem ser tomadas em todo o território paraense.
Entre as medidas requisitadas está a limitação do número de clientes no interior das agências bancárias e lotéricas para evitar aglomeração de pessoas, com distanciamento mínimo de um metro entre os presentes; a intensificação da comunicação junto aos clientes, correntistas, beneficiários e poupadores sobre as medidas de prevenção do contágio pelo novo coronavírus, incluindo emissão de cartilhas, afixação de cartazes, contatos telefônicos diretos e campanhas publicitárias de largo alcance. O prazo para a resposta é de 48 horas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não teria lá no Palácio algum general de culhão roxo, capaz de ordenar ao serviço médico da presidência que traga quatro camisas de força e encaminhe o Bolsonaro para um Hospital Psiquiátrico, com a máxima urgência possível? O Congresso Nacional e o STF entenderão perfeitamente a gravidade, tudo em socorro dos cidadãos indefesos, covardemente induzidos pelo Bolsonaro a encarar de peito aberto o COVID-19 e o risco de morrer sofrendo terrivelmente.