No dia 22 de janeiro de 2020, na postagem Bolsonaro
protagoniza sempre o ridículo, o grotesco, a grosseria. Vale a pena ouvi-lo?,
o Espaço Aberto escreveu:
Presume-se, por isso, que um presidente, quando se dispõe
a falar com jornalistas à porta da residência oficial, todos os dias, de
maneira informal, presume-se que ele facilite, até certo ponto, a obtenção de
informações que de outra forma deveriam ser buscadas em segundas, terceiras,
quartas e quintas fontes. Afinal, ele é o presidente da República.
Mas, a rigor, o que temos em cada aparição de Bolsonaro?
Nada.
Ou melhor, temos tudo, menos notícias.
Em suas performances matinais, Bolsonaro protagoniza o
ridículo, o grotesco, a grosseria, a cavalice, o pernóstico, o cômico, o
repulsivo, o ofensivo. Notícia mesmo que é bom, dificilmente sai alguma coisa
por lá.
No dia 18 de fevereiro de 2020, na postagem Por
que jornalistas insistem em dar palco às escatalogias de Bolsonaro?, o Espaço Aberto registrou:
Por
que se submetem, no exercício de sua profissão, a palhaçadas e humilhações
preparadas, planejadas, arquitetadas justamente para humilhar jornalistas e
fazê-los de palhaços?
Isso tudo, diriam jornalistas, deve ser suportado porque, em meio a essas sessões nauseantes de lixos verbais vomitados por Bolsonaro, aqui e ali o presidente acaba falando alguma coisa que vira uma notícia, digamos assim, não-escatológica.
Será mesmo?
Será que o jornalismo ainda não se convenceu de que espetáculos com cheiro, forma e conteúdo de lixo de esgoto, como os que Bolsonaro protagoniza, servem apenas para divertir o próprio Bolsonaro e seus seguidores?
Isso tudo, diriam jornalistas, deve ser suportado porque, em meio a essas sessões nauseantes de lixos verbais vomitados por Bolsonaro, aqui e ali o presidente acaba falando alguma coisa que vira uma notícia, digamos assim, não-escatológica.
Será mesmo?
Será que o jornalismo ainda não se convenceu de que espetáculos com cheiro, forma e conteúdo de lixo de esgoto, como os que Bolsonaro protagoniza, servem apenas para divertir o próprio Bolsonaro e seus seguidores?
Olhem a imagem.
É uma nota desta segunda (25), publicada no site
O Antagonista.
Bolsonaro não tem qualquer compromisso com a
verdade.
Mente compulsivamente.
Distorce fatos.
Inventa.
Cria maluquices.
Manda jornalista calarem a boca.
Grita com eles.
Interrompe suas perguntas.
E, afinal de contas, não junta lé com cré.
Ao
contrário do que diz Bolsonaro, jornalistas é que só deveriam falar com o
presidente no dia em que ele tivesse compromisso não apenas com a verdade, mas
também com a postura, o respeito, o decoro, a moderação e o comedimento que o
cargo exige.
Um comentário:
Bolsonaro, a cada dia que passa, segue escancarando suas reais intenções: ser o grande comandante de um regime ditatorial, como a única e grandiosa solução para a resolução de todos os problemas passados, presentes e futuros do Brasil e, quiçá, do Mundo.
E tem seguidores que já entraram e outros entrarão nessa onda de idolatrar aquele que promete um futuro glorioso e farto. Assim o Mussolini começou na Itália, o Hitler na Alemanha, Mao Tsé-Tung na China e, mais recentemente, o Chávez na Venezuela, além de outros em outras nações.
Ditadura é Ditadura, não importa se é de esquerda ou de direita, os métodos são os mesmos e os oprimidos são os mesmos, o povo. Os privilegiados são aqueles que servem de corpo e alma ao regime e sua cúpula. Por mais que se saiba disso tudo, sempre existirão os radicais que clamam por ditadura.
O ditador em potencial ao contar com o apoio de radicais desejosos por ditadura, também sabe que poderá contar com a grande maioria de bons cidadãos - calados, bundas no sofá e braços cruzados – e, com a certeza absoluta que esses seguirão aceitando bovinamente o passo a passo até a implantação de seu tão almejado regime ditatorial.
Quando os bons cidadãos – calados, bundas no sofá e braços cruzados - perceberem a nova e terrível realidade, tudo já estará consumado: todos sob botas ditatoriais.
A História se repete e os bons e acomodados cidadãos se recusam a aprender a lição e a evitar o pior.
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