O governador Helder Barbalho precisa,
urgentemente, encontrar um tradutor para a Sespa.
A Sespa é aquela para quem dois mais dois pode até ser quatro, mas tudo depende.
É aquela para quem dois menos dois pode até ser
zero, mas se a calculadora indicar 400, tudo certo.
Para a Sespa, se de segunda-feira (18) para
terça-feira (19) os casos de infectados pela Covid-19 passaram de 15.467 para 17.177,
como demonstram os boletins que ela mesma divulgou (vejam-nos, escancarados, nas imagens acima), isso não significa que
foram registrados, em 24 horas, 1.710 novos casos de Covid.
Não.
Para a Sespa, se de segunda-feira (18) para
terça-feira (19) os casos de mortos pela doença passaram de 1.392 para 1.554, isso não significa a ocorrência de 162 novas mortes.
Não.
Para a Sespa 17.177-15.467 não são 1.710. São 74.
Para a Sespa, 1.554-1.392 não são162. São 11.
Está tudo aí ao lado, nessa nota graciosa, incompreensível,
idiota da Sespa, que tenta traduzir a própria Sespa.
Para que não sejamos obrigados a seguir as
matemáticas da Sespa, por que a secretaria não se encarrega logo de publicar
diariamente dois boletins – um técnico, digamos assim, e outro traduzindo o
boletim técnico?
Assim, no dia em que virmos que um número, por
exemplo, subiu de 20 mil para 22 mil, a Sespa logo explicará que não são 2 mil
novos casos – mas dois, três ou quatro novos casos.
CLIQUE NESTE LINK PARA LER TODAS DAS POSTAGENS SOBRE A COVID-19
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A Sespa, em tese, usaria suas redes sociais para informar.
Mas não.
Ela nos desinforma e nos assusta.
Como nos desinformou e assustou quando fez uma
postagem saudando a compra de respiradores imprestáveis e logo depois a apagou (veja a imagem abaixo).
Pelo visto, a Sespa está acumulando expertise em não acreditar no que ela própria
diz.
Credo!
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