quinta-feira, 21 de maio de 2020

Em seis estados, clubes fazem testes para Covid-19 em jogadores. E no Pará, o que têm feito os cartolas, além de falarem muito para nada resolver?


No Pará, dirigentes do futebol – que antes, bem antes, quando a Terra ainda era redonda, vários de nós, jornalistas, chamávamos de cartolas – falam, falam, falam e a bola não rola. Fica tudo na estaca zero. O cronômetro parado e todo mundo esperando o apito inicial.
Jornais e sites mais voltados para o esporte informam todo dia, o dia todo, que os clubes sonham em retomar logo o Parazão.
Mas como será isso?
Olhem essa nota.
Está na coluna de Ancelmo Gois, em O Globo desta quinta (21).
A nota não diz quais os estados onde os 15 clubes já fizeram esses exames.
Mas no Pará isso ainda não aconteceu, segundo o blog confirmou há pouco com quem vive os bastidores do futebol com assiduidade.
Não seria demais que os clubes paraenses começassem a adotar esse procedimento básico: fazer testes entre os atletas que vão disputar a reta final da competição. Se é que o Parazão será retomado, fique bem entendido.
Mas ainda temos as competições nacionais.
E a CBF? Por que não baixa um diktat e manda que os clubes – pelo menos os que vão participar das séries A, B e C – façam o mesmo?
Em matéria que assina no portal O LIBERAL.com, o repórter Nilson Cortinhas informa que ainda estão sendo traçados planos e estratégias para uma retomada gradual do futebol paraense. Até porque será necessário seguir um protocolo de segurança, já que o governo do estado também está definindo como será a flexibilização para o retornos das atividades não essenciais até o início de junho, quando se espera que a trajetória da pandemia já esteja no sentido descendente.
Perfeito. Isso é mesmo necessário. Porque ninguém pode retomar, de forma atabalhoada, uma atividade que envolve a realização de eventos de massa, como o futebol.
Mas providências como as que adotaram esses 15 clubes em seis estados já poderiam estar sendo implementadas, independentemente de outras medidas.
O repórter aqui é jornalista, não é médico.
Médico mesmo é apenas o Dr. Jair, um cientista respeitado no mundo inteiro, com pós-doutorado nas melhores universidades do mundo e que, além de presidente da República, já está receitando até remédio que ninguém sabia ser eficaz para combater o coronavírus. Um çábio, enfim.
Mesmo não sendo médico, presumo que saber se os atletas estão com o coronavírus ou já contraíram a doença e, portanto, estariam em tese imunizados – apenas em tese, vejam – seria uma espécie de pontapé inicial até mesmo para o reinício dos treinamentos, não é?
É assim que está sendo feito na Europa, afinal de contas.
E também, acredito, é isso que deve ser feito por aqui.
Mas como dito, não sou médico.
Qualquer dúvida de ordem médica, só o Dr. Jair é quem poderá explicar.
Vão falar com ele naquele cercadinho à entrada do Alvorada.

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