No Pará, dirigentes do futebol – que antes, bem
antes, quando a Terra ainda era redonda, vários de nós, jornalistas, chamávamos
de cartolas – falam, falam, falam e a bola não rola. Fica tudo na estaca zero.
O cronômetro parado e todo mundo esperando o apito inicial.
Jornais e sites mais voltados para o esporte
informam todo dia, o dia todo, que os clubes sonham em retomar logo o Parazão.
Mas como será isso?
Olhem essa nota.
Está na coluna de Ancelmo Gois, em O Globo desta quinta (21).
A nota não diz quais os estados onde os 15
clubes já fizeram esses exames.
Mas no Pará isso ainda não aconteceu, segundo o
blog confirmou há pouco com quem vive os bastidores do futebol com assiduidade.
Não seria demais que os clubes paraenses
começassem a adotar esse procedimento básico: fazer testes entre os atletas que
vão disputar a reta final da competição. Se é que o Parazão será retomado,
fique bem entendido.
Mas ainda temos as competições nacionais.
E a CBF? Por que não baixa um diktat e manda que os clubes – pelo
menos os que vão participar das séries A, B e C – façam o mesmo?
Em matéria
que assina no portal O LIBERAL.com, o repórter Nilson Cortinhas informa
que ainda estão sendo traçados planos e estratégias para uma retomada gradual do
futebol paraense. Até porque será necessário seguir um protocolo de segurança, já
que o governo do estado também está definindo como será a flexibilização para o
retornos das atividades não essenciais até o início de junho, quando se espera
que a trajetória da pandemia já esteja no sentido descendente.
Perfeito. Isso é mesmo necessário. Porque
ninguém pode retomar, de forma atabalhoada, uma atividade que envolve a
realização de eventos de massa, como o futebol.
Mas providências como as que adotaram esses 15
clubes em seis estados já poderiam estar sendo implementadas, independentemente
de outras medidas.
O repórter aqui é jornalista, não é médico.
Médico mesmo é apenas o Dr. Jair, um cientista
respeitado no mundo inteiro, com pós-doutorado nas melhores universidades do
mundo e que, além de presidente da República, já está receitando até remédio
que ninguém sabia ser eficaz para combater o coronavírus. Um çábio, enfim.
Mesmo não sendo médico, presumo que saber se os
atletas estão com o coronavírus ou já contraíram a doença e, portanto, estariam
em tese imunizados – apenas em tese, vejam – seria uma espécie de pontapé
inicial até mesmo para o reinício dos treinamentos, não é?
É assim que está sendo feito na Europa, afinal
de contas.
E também, acredito, é isso que deve ser feito
por aqui.
Mas como dito, não sou médico.
Qualquer dúvida de ordem médica, só o Dr. Jair é
quem poderá explicar.
Vão
falar com ele naquele cercadinho à entrada do Alvorada.
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