sábado, 16 de maio de 2020

Bolsonaro é uma tragédia. Ou um "assassino indireto", como diz o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.


Está aí.
Que diz isso é Arthur Virgílio Neto, prefeito de Manaus, a capital do Amazonas, estado onde até agora já se registraram 17.181 casos de Covid-19, com 1.235 morte.
Quem diz isso Arthur Virgilio Neto, que recentemente chorou, numa entrevista à CNN, ao deplorar a crueldade, a insensibilidade, a torpeza de Jair Bolsonaro, que se diverte andando de jet ski, brinca de tiro ao alvo e faz deboches (inclusive de uma churrascada fake no Palácio da Alvorada), enquanto o País já soma quase 15 mil mortes em decorrência dessa pandemia.
É por causa de sua eventual irresponsabilidade indireta no agravamento dessa tragédia sem fim que avança em todo o País que Bolsonaro editou uma MP, traduzível não por medida provisória, mas por medida pornográfica, que isenta agentes públicos, inclusive ele mesmo, de responsabilizações referentes a medidas adotadas, direta ou indiretamente, no âmbito do enfrentamento da emergência sanitária e no combate aos efeitos econômicos decorrentes da Covid-19.
Esse é o presidente que não lidera, não governa, não gere, não administra, não faz nada.
Vive apenas para brigar, fazer confusão, debochar, pisotear o decoro que seu cargo exige, demonstrar uma insensibilidade atroz e exibir uma ignorância absoluta sobre atos comezinhos que um administrador público é obrigado a adotar para bem conduzir um país do tamanho e da relevância do Brasil.
A tragédia provocada por este vírus é, sim, um horror.
Bolsonaro, só ele, é um horror à parte, equivalente ao horror dessa tragédia.

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