Vivemos uma fase da vida nacional nada
convencional, digamos assim.
Ao contrário, é uma das fases mais alucinantemente
tenebrosas.
Inicou-se em 1º de janeiro de 2019, quando assumiu
um presidente
da República não se dá ao respeito.
Em reunião formal, ele profere
29 palavrões.
Num cercadinho à entrada do Alvorada, humilha
jornalistas.
Manda que calem a boca.
Manifesta-se de forma sexista
contra jornalista.
Tenta reprimir a Imprensa independente, sufocando-a
financeiramente por meio tortuosos e ilegais.
Dida Sampaio, fotógrafo do Estadão, cercado por fanáticos bolsonaristas |
Com seu silêncio e omissão, apoia a conduta
fanática de seus fanáticos seguidores que agridem
e xingam jornalistas.
Agora, revela-se a informação de que William
Bonner, editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, da Globo, e uma de suas
filhas também receberam mensagens de WhatsApp, originadas de número telefônico
com o prefixo 61, de Brasília, com
dados fiscais sigilosos dele e da família.
Não tenhamos dúvidas: isso é um indício de que,
além das manifestações de rua, em que fanáticos expelem o vírus e o fel do ódio
contra a Imprensa livre, pode estar começando a utilização da estrutura de
estado para ameaçar, intimidar, difamar e agredir jornalistas que, no exercício
de suas funções, têm pode dever, por obrigação manter suas lupas apontadas em
direção em todas as instâncias de poder, não importa quais sejam, para
vigiá-las e fiscalizá-las dentro dos limites legais.
Esse é o nosso papel.
William Bonner é a cara da vítima de um
terrorismo com indícios de ser um terrorismo de estado.
Contra
os jornalistas e contra o jornalismo.
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