No Jornal das Dez da GloboNews, na edição desta sexta-feira (8), a jornalista Cristina Lôbo usou uma expressão muito interessante para resumir o clima da reunião em que o então ministro Sergio Moro teria sido cobrado por Bolsonaro para trocar o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.
Disse a jornalista que na famosa reunião de 22 de abril - realizada em clima muito pesado, muito tenso, permeada de brigas e palavrões entre os circunstantes - registrou-se uma "conversa de várzea" entre vários dos presentes, entre eles, é claro, o presidente e o elegantíssimo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Fiquei pensando, gente.
Como seria, sinceramente, uma "conversa de várzea" entre Bolsonaro, Weintraub e outros bolsonaristas confinados numa sala e tomados por surtos histéricos?
Como vocês acham que seria?
Porque se Bolsonaro, relaxado, feliz e devidamente medicado, é capaz de fazer e dizer coisas que só um lunático é capaz, vocês imaginam então como seria esse exemplar de inteligência e serenidade travando uma "conversa de várzea" em momento de altíssimo estresse.
E Weintraub, então?
Não consigo, devo confessar, alcançar o nível das sutilezas verbais e formulações mentais articuladas num ambiente como o descrito pela jornalista.
É demais para qualquer um dimensionar o nível dessa conversa de várzea.
Sem brincadeira!
2 comentários:
Troca de e-mails entre B e W:
B: Ô seu @#$%*(@#$ imprestável! Vê se pega firme e dá uns corretivos nessa &¨¨$%*$#$ comunistada das federais, pô!
W (pensando antes de responder): "Xifru** fiddp, não para de enxer o sako e esquesse de dá conta do recado..."
W respondeu e enviou: Sim chefe, deicha comigo, já bolei um prano melhor ainda, dá um tempo.
B: Tá bom viad*¨&&¨¨&¨, já conseguiu melhorar um pouco o seu português ruim. Te cuida, já tem outro me enchendo o saco pra pegar sua vaga. Acorda, car*#+0!
Não precisa ofender a várzea...
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