O texto, sob o título acima, é do jornalista Leandro Santiago Garcia e foi pinçado do blog O Estado do Tapajós, do jornalista santareno Miguel Oliveira.
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Seis títulos brasileiros.
Terra do único clube da regiao Norte que esteve em uma Copa Libertadores.
O futebol paraense já foi grande.
Já foi.
Neste domingo amargou mais um fracasso.
Pelo quinto ano, o Paysandu tentou sair da Série C.
Após cinco meses de disputa, intrigas e três técnicos, teve o destino óbvio.
Fracassou.
Quanto ao Remo, não fracassou nos últimos meses.
Até porque nem teve onde fracassar.
Sem vaga na Série D, virou um time itinerante, que roda pelo interior do Pará em busca de algum respeito.
Algo que perdeu faz tempo.
Bravo mundo novo da bola que falou aos quatro ventos qual era a nova ordem do futebol.
Remo e Paysandu se fizeram de surdos.
Sócio-torcedor?
Não sabem não querem saber e tem raiva de quem sabe.
Também não sabem por que são desprezados por patrocinadores.
Valorização das categorias de base?
Praticamente um palavrão.
Preferem investir em jogadores veteranos a sua imagem e semelhança.
Atletas que assim como eles, já foram grandes.
Hoje não são.
Preferem ouvir empresários, que ano após ano, empurram jogadores de qualidade duvidosa e salários astronômicos.
Salários que ao longo do tempo, não são pagos.
E os dirigentes viram reféns de atletas de profissionalismo nulo.
“Nossa torcida nos levará ao acesso”, pensam eles.
Não leva, porque não há paixão que bata tanto amadorismo.
O “presidente-coronel”, que invade vestiários para dar esporro em atleta, ainda existe.
A segunda bicolor era pra ser de segunda.
Será de terceira.
Há cinco anos, os bicolores gritam a frase “Vamos subir, Papão”.
E continua sendo apenas isso.
Uma frase.
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Sobre o assunto, aqui no Espaço Aberto:
O futebol paraense é que vem sendo depredado. Há tempos.
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