Santarenos que têm se mantido até certo ponto distanciados - mas nem tanto, é claro - dos debates sobre o plebiscito, mas que acompanham atentamente a campanha que antecede a consulta marcada para 11 de dezembro, têm notado a ausência de carreatas pelas ruas de Santarém.
Mas acreditam que esse fato se deve ao fato de que no município, como nos demais da região oeste do Pará, a adesão ao "Sim" será de tal forma maciça - pelo menos é o que se presume - que nem precisa mais movimentação ostensiva de campanha pelas ruas.
Isso porque, conforme concordou observador santareno com quem o blog conversou ontem à noite, a parada deve mesmo ser decidida naquilo que se convencionou chamar de Pará remanescente ou, se quiserem, Parazinho, referência à parte do território paraense que sobraria, caso a proposta de criação dos dois novos Estados seja aprovada no plebiscito que vem por aí.
Isso explicaria, por exemplo, a grande adesão à carreata do "Sim" ocorrida no último domingo em Belém, até aqui, supostamente, um reduto maciço do "Não".
A propósito: e o "Não", tem peito para botar os carros na rua e fazer uma carreatona em Santarém, por exemplo, ou em Marabá, para tentar agregar alguns simpatizantes a mais contra a proposta de criação dos dois novos Estados?
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