segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pressões em favor de Jarbas passaram pelo Planalto

José Dirceu: críticas ao presidente nacional da OAB, em meio
a pressões para evitar a intervenção na Seccional do Pará
Advogado de Belém que há poucos dias conversa com outros dois, que têm larga atuação nos tribunais superiores e mesmo no Supremo, em Brasília, ouviu uma revelação, pronunciada pelos circunstantes com implacável convicção. A informação revelada é a seguinte: as instâncias acionadas para salvar da degola - ou da intervenção, se quiserem - o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará, Jarbas Vasconcelos, com fortíssimas e indeléveis ligações no PT chegaram a gabinetes próximos, muito próximos aos da presidente Dilma Rousseff.
E contra quem desencadearam-se as pressões? Notadamente contra o presidente nacional da Ordem, Ophir Cavalcante Jr.
Não à toa, uma das expressões nacionais do PT, o ex-ministro José Dirceu, que mantém, como todos sabem, uma enorme influência no partido, mencionou Ophir em seu blog em duas postagem, ambas no dia 16 de novembro passado.
Numa das postagens, intitulada Na manifestação em Brasília faltou alguém que posa de catão, Dirceu diz ao final:

Ophir, um dos idealizadores das marchas contra a corrupção, não foi a uma manifestação que reuniu 30 pessoas, ontem, em Brasília, depois da denúncia que o envolve.
Diante desse comportamento de alguém que posa de vestal o tempo todo, ficam as perguntas: que autoridade ele tem para encabeçar e estimular manifestações contra a corrupção? Por que o  silêncio da mídia até agora, se ele recebe salários, ao que tudo indica ilegalmente, há 13 anos?


Numa outra, Condenáveis não são as marchas contra a corrupção, mas sua manipulação pela mídia, Dirceu afirma:

Tanto que a oposição, que não é boba, não só não se integra ao movimento nem participa das manifestações, como não fala nada, deixa rolar. Outro grande ausente das marchas, no caso da de Brasília neste feriado do 15 de novembro, foi um de seus organizadores, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.
Depois de ser acusado de receber indevidamente um supersalário do governo do Pará (nos últimos 13 anos, o que já totaliza mais de R$ 1,5 milhão), o grande catão não apareceu na fracassada manifestação de ontem, em Brasília.

Prossegue a mesma postagem:

Como vemos, não temos nada contra as bandeiras elencadas pelas manifestações. Pelo contrário. Mas chama a atenção que as desvirtuem de acordo com conveniências e a seu bel prazer. Em Brasília, ontem, por exemplo, protestaram contra o governador do PT, Agnelo Queiroz - esquecendo, ao mesmo tempo, o grande ausente, repito, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.

4 comentários:

Anônimo disse...

Curiosa esta forma de publicar um fato. O ex-ministro José Direceu fala sobre as denúncias que têem sido publicadas na imprensa sobre os contratos do presidente da OAB com o governo do Pará, mesmo este estando licenciado da Procuradoria do Estado recebendo vencimentos integrais, denúncias fartamente documentadasalías, basta ir ao Diário Oficial. Podemos até dizer que tais denúncias vieram à tona por descontentamentos causados pela intervenção, mas dizer que quem se refere a elas faz pressão contra intervenção que até já ocorreu é demais. Intervenção na OAB é uma coisa, os contratos do Dr. Ophir são outra.

Anônimo disse...

Caso Ophir esteja recebendo salários de forma indevida, certamente o pedido de licença com vencimentos passou por análise jurídica e aprovação da PGE. Ou seja, há parecer autorizando tais salários, o que isenta Ophir de responsbailidade. Se houve erro, foi do Estado.

Anônimo disse...

Pobre inocente. Então, o responsável é o Estado!... Pois bem. Vale dizer: a nobre "viúva", sempre. Isto é, nós os contribuintes, como sempre.
Era só o que faltava.
13 anos ganhando sem trabalhar.
Que mamata...
E o Ophir ainda vem com aquela sua manjada pose de caçador de marajás.
É a mais pura versão de Collor/2011.
Prisão nele. JÁ!!!

Anônimo disse...

Você acha mesmo que ele não trabalha em favor da Nação? Então tá. Não é o que as pessoas pensam, pois quem é "do bem" reconhece o trabalho feito pelo Dr. Ophir, elevando o nome do nosso Estado perante a sociedade brasileira. Só os recalcados e invejosos não vêem isso.