sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Quem conhece o quê no Pará?

De um Anônimo, sobre a postagem A divisão do Pará (II), artigo da jornalista Ana Diniz:
Cara Ana,
Eu pergunto: você conhece as regiões separatistas?
Mas é conhecer! Não é falar aí dos escritórios, como tem feito a maioria.
Até agora, os maiores defensores só tem se utilizado do romantismo como argumentação, pois eles próprios sequer vieram por estas bandas (principalmente o deputado Zenaldo, que só quer se promover a prefeito de Belém.)
Precisamos de argumentos mais sólidos tambem. Mas não me venham com "gestão" ou descentralização, porque nisso não cremos mais.
A divisão já existe de fato, venha conhecê-la no sul e sudeste deste Estado continental.

Da jornalista Ana Diniz, em resposta

Meu amigo anônimo, eu nasci em Oriximiná!
Já estive em Santa Maria das Barreiras e em Novo Progresso, em São João do Araguaia e em Castelo dos Sonhos, em Laranjal do Jari e nos lindos rios São Benedito e Curuá. E você, conhece todos esses lugares? Já viu as águas azuis do Araguaia e o por-de-sol verde no Trombetas? A pista de pouso de Castelo dos Sonhos? As cicatrizes garimpeiras nas nascentes do Tapajós? O brilho de aço da volta grande do Xingu? O platô vermelho da serra dos Carajás?
Eu não sei qual é a sua "banda", mas depois de avaliar o poder de fogo expresso nas crateras da Serra do Cachimbo e na torre natural da Casa da Vale, eu sei a minha: é a do Pará. Inteiro.

9 comentários:

Anônimo disse...

Ahahahah!!! O separatista levou chumbo!!! Ahahahahahah!!!

Parabéns, Ana Diniz! E viva o Pará inteiro!!!

Adelina Braglia disse...

Valeu, Ana! E viva o Pará inteiro. Este mesmo que agora o oportunsmoe a conjunção de interesses escusos amesquinha e pretende dividi-lo em bandas enquanto pelo Porto de Itaqui ele vai embora aos pedaços. Aos pedaços, não. Às toneladas.

Abração. Procê também, Paulo.

Murilo disse...

É Ana, pesquisar no google é fácil mesmo, eu não conheço esses lugares, mas me diz se tem condiçoes de morar em locais que não tem nenhuma estrutura, saneamento, lazer, educação, saúde? Me diz, só não me venha com frases já decoradas por muitos.

André C. disse...

Ana, é de pessoas assim que o Pará precisa. São cidadões paraenses como você que me deixam orgulhos. Você enquadrou o separatista, que nem resposta merecia, tão pouco esse Murilo que segue o mesmo caminho de uma pessoa que se esconde atrás de um computador. Muito obrigado! Você foi demais, parabéns! 55 neles, viva o Pará INTEIRO!

Jornalista disse...

Ah, Murilo, mas eu conheço. Estive em todos esses lugares e mais alguns - nos campos inundados, transformados em jardins aquáticos, no Marajó, por exemplo, ou vendo a delicada e única arquitetura de Tomé Açu, que mistura a cultura amazônica com a japonesa. De tudo o que eu falei no post e agora, você vai achar muito pouca coisa no Google. Tente, e saiba por si mesmo. E viaje pelo Pará. Conheça-o. Prove suas comidas e ouça suas falas. Não deixe que pessoas de outros lugares saibam mais que você sobre sua terra.
Quanto a morar mal, moramos todos, porque somos pobres, na capital como no interior.
A questão é que não será dividindo a nossa pobreza que conseguiremos ultrapassá-la. Dividir não traz saúde, nem educação, nem saneamento, nem lazer. Isso é um trabalho longo de construção de riqueza - que podemos fazer muito melhor se estivermos juntos.
Ana Diniz

Guilherme disse...

"Oportunismo e conjunção de interesses escusos", ao que parece estão bem presentes nos defensores do NÃO! Alguém pode responder então, o que leva até 85% dos eleitores das regiões do Tapajós e de Carajás, serem à favor do SIM à divisão, segundo a pesquisa????. Não se trata de dividir o Pará e SIM de fazer crescer o Brasil

Anônimo disse...

E viva a Ana Diniz, mulher corajosa, curiosa que aproveitou para conhecer todos os cantos possíveis, grande jornalista, que ajudou na formaçao de tantos jornalistas. Como se diz, sabe tudo.
Ana Marcia

Cel Pantoja Jr disse...

Eu não gosto de contrapor idéias. Não acho legal querer mudar a opinião das pessoas. Eu vou votar pela divisão do Estado por convicções que formei ao longo do tempo trabalhando pelo Exército Brasileiro, Albrás e a minha querida Polícia Militar do Pará.
Foram 4 anos de Exército em Marabá com passagens por Tucuruí, Altamira, Brejo Grande, Palestina, S. João e Domingos do Araguaia,Itupiranga e as broncas de Serra Pelada e outros daquele eixo como Parauapebas e Curionópolis. Pela Albrás alguns do Baixo tocantins e nos 23 anos de Polícia Militar avançando por Itaítuba, triarão, Novo Progresso, Jacaréacanga, Ruropolis,Santarém, Belterra e outros da calha do Rio Amazônas, Conceição do Araguaia, Redenção, Xinguará e os municipios do eixo que vai até S. Felix do Xingú, além desses tem mais uma boa quantidade da Região Nordeste e do Marajó. Do ínicio ao fim da vida profissional deu quase 32 anos, por isso, que voto pelo SIM e SIM. Se aumentará a miséria? A RESPOSTA É. A GALERA DE LÁ JÁ SABE O QUE É MISÉRIA, POR ISSO, TEM A CAPACIDADE DE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS, QUE NÃO FORAM SOLUCIONADOS PELOS NOSSOS GOVERNANTES.
É O MEU PENSAMENTO, SEM GRITO!

Anônimo disse...

lamentável! querer um pará inteiro e pobre , pobre mesmo ..... 77 em vocês já... Ana, se vc morasse na sua cidade natal saberia o porque aqui no oeste queremos a separação. Deixem-nos seguir!!!! sim , 777