segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pelo "Sim", pelo "Não"

De um Anônimo, sobre a postagem "Não e Não, ninguém divide o Pará!":

Sabemos como funciona a política no interior do Estado, e quem realmente manda por aí...
O poder é de quem tem mais dinheiro, proprietários de terra etc. Agora, você vem me dizer que os Estados vão crescer e a pobreza vai reduzir quando finalmente esses corruptos conseguirem o que querem?
Você que acha que a corrupção é maior na região que quer separar, não sabe nem o que acontece no seu quintal.
Por isso, que a vontade de separar é grande, o povo de lá não aguenta mais os políticos românticos do Parazão Grande e Unido de Miséria, que só pensam na Região Metropolitana de Belém e acabam gastando tudo só pra cá.
Desculpa.

Da leitora Adelina Braglia, sobre a postagem Jatene árbitro? Nem tanto.:

Demorei um pouco a compreender que o governador Simão Jatene assumiu a postura exata, em que pese a vontade dos que querem a unidade do Pará em tê-lo na linha de frente, como eu.
O plebiscito, da forma como a frente contra o Pará - Frente Carajás - insinua que é (divisão ou morte lenta), pode mesmo levar a uma fratura dolorida entre nós, brasileiros deste Estado. Seja na vitória de Pirro do SIM, se ocorrer, seja na sua derrota.
Quem terá autoridade para dizer alto e bom som que aqui ninguém é estrangeiro? Esses mesmos divisionistas que mentem aos de cá e aos de lá?
Os brasileiros do Pará que defendem a unidade do estado, estão dispostos - quantas vezes se fizer necessário para o bem de todos - a construir e reconstruir um projeto de desenvolvimento territorial integrado.
A posição isenta - mas não omissa - do Governador é fundamental para o exito disto. Para unir e re-unir os que querem este Pará Inteiro (apud Ana Diniz!) e para todos os brasileiros do oeste, do sudoeste, do sul e do sudeste, nas margens do Araguaia, do Tocantins, do Xingú e do Amazonas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um lado positivo dessas campanhas de “sim” ou “não” são os números estatísticos (IBGE, IPEA) que revelam a crescente miséria humana e econômica que coroem o Pará e o coloca entre as cinco piores federações em desenvolvimento humano. Números que vieram a tona desmascarando outras estatísticas manipuladas e mentirosas, que mostravam um Pará estável e ordeiro. Por outro lado, o que indigna é o tamanho do cinismo de políticos manjados e canalhas que se revezam no poder há anos e que agora, na maior cara de pau, usam o caos institucionalizado pra apontar soluções e mudanças, que nunca acontecerão enquanto eles, e seus financiadores, estiverem no poder. E por falar em números (maquiados ou não), muito me incomoda é saber da escalada endêmica da violência neste estado, já que os números exibidos pelo governador mostram que a violência diminuiu, mesmo que a população viva a beira da barbárie. Como exemplo disso são os assassinatos de jovens que acontecem quase todos os dias, agravado pelo trafico, educação falida e desemprego, a exemplo do ocorrido ontem em Icoaraci, quando seis meninos foram brutalmente mortos por pistoleiros.