O promotor de Justiça Militar Armando Brasil Teixeira ofereceu denúncia contra três militares acusados do crime de concussão, que consiste em exigir o funcionário público, "para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida."
A ação penal foi ajuizada contra o sargento PM Laurivan de Freitas Ramos e contra os cabos Heldo Campos Amaral e Epitácio da Silva Nascimento.
Segundo a denúncia, os três abordaram um homem na cidade de Altarmira, em outubro de 2009, e o acusaram do crime de pedofilia. Para não conduzi-lo à delegacia de polícia, os militares teriam exigido R$ 600.
Como o acusado não tinha esse valor, dispôs-se a dar R$ 100, que foram aceitos pelos militares. Mas os três denunciados, segundo o promotor, ainda se apropriaram de um notebook como garantia do pagamento da quantia exigida. Posteriormente, o equipamento foi devolvido após o pagamento do restante do dinheiro.
O crime de concussão prevê reclusão de dois a oito anos e multa.
Um comentário:
Por isso que o resultado da pesquisa é: - salvo engano 70% da população não confia na polícia. Também, com as diretrizes vigentes, os dirigentes passados e os atuais, querem o que?
Postar um comentário