No AMAZÔNIA:
Os sindicatos paraenses levam a sério a oportunidade de discussão que o Fórum Social Mundial traz. Tanto que, no período do grande evento, está planejado o primeiro Fórum Social Sindical, de 28 a 30 de janeiro, na Universidade Federal do Pará (UFPA).
Delegações da Holanda, África do Sul, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Itália e de vários outros países já confirmaram presença, segundo Rômulo Araújo, urbanitário que preside a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Pará.
Em novembro do ano passado, a Comissão Nacional da Amazônia, em parceria com a CUT local e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) realizaram uma Oficina Estadual Preparatória para o Fórum Social Mundial.
Foi um momento de discussão prévia entre sindicatos e federações de Trabalhadores do Pará, sobre a estratégia de participação da CUT no Fórum. 'Vamos mostrar ao mundo que temos propostas para humanizar as relações de trabalho. Vamos celebrar a paz, os direitos justos e a distribuição de riquezas', prevê Rômulo.
A CUT participa desde o primeiro FSM, em 2001, mas para o atual presidente regional, será a primeira vez. Serão 168 sindicatos, com mais de dois mil trabalhadores. A Fetagri vai ter mais de mil delegados. 'O maior debate será a manutenção de empregos e de direitos trabalhistas em tempo de crise', resume.
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