Na FOLHA DE S.PAULO:
Os irmãos Castro -Fidel por meio da presidente da Argentina, Cristina Kirchner-, juntaram-se às loas mundiais a Barack Obama. Raúl, 77, no poder formal em Cuba, disse que o novo presidente americano "parece ser um bom homem". "Que tenha sorte", disse.
Já Fidel Castro, 82, que reuniu-se com Cristina ontem, aplacando uma forte onda de rumores sobre a piora de sua saúde, disse a ela sua opinião sobre Obama: "É uma pessoa sincera, com boas intenções", que parece crer "sinceramente no que está dizendo". "Tomara que o deixem fazer", disse Fidel, segundo a argentina.
Raúl tem dito que quer negociar com Obama "de igual para igual". O novo presidente prometeu flexibilizar o embargo econômico imposto à ilha liberando envio de remessas e viagens de cubano-americanos.
No discurso, Obama falou de "estender a mão" a regimes que "estão do lado errado da história" uma vez que eles "abram os punhos". Analistas da relação Cuba-EUA se perguntam se a mensagem é a de que não haverá negociações de alto nível antes de a ilha libertar prisioneiros políticos, por exemplo.
Raúl também falou sobre Fidel: disse que ele "está se exercitando, pensando, escrevendo, assessorando e me ajudando" e que não viajaria à Rússia no final do mês, como previsto, se ele tivesse piorado.
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